A Seleção Brasileira segue sem a definição de um treinador efetivo desde a saída de Tite. O comandante mais desejado pela CBF para assumir o cargo era Carlo Ancelotti, mas a renovação do italiano com o Real Madrid, na última semana de 2023, acabou cancelando os planos iniciais da entidade.
Segundo apurações do Lance!, um dos nomes que ganhou força internamente nos últimos dias foi o de José Mourinho. Atualmente na Roma, o português tem contrato expirando ao fim do primeiro semestre de 2024 e interessa, mas não haverá seguimento no processo enquanto a situação presidencial da CBF não for resolvida. Após duelo pela Copa da Itália, o próprio Mourinho negou qualquer contato com a confederação brasileira.
– Até agora, ninguém do Brasil me ligou para que eu me torne o técnico da Seleção. Não sei se é verdade ou não. Eu disse ao meu agente que não deveríamos falar com ninguém enquanto eu estiver na Itália e ninguém manifestar interesse – afirmou o técnico.
Em seu trabalho na Roma, José Mourinho conquistou a Conference League, tirando os Giallorossi de um longo jejum sem troféus, e bateu na trave na última edição da Europa League, perdendo a final para o Sevilla nos pênaltis. Ainda assim, o “Special One” tem grande prestígio no âmbito europeu, e torcedores brasileiros foram às redes sociais para pedir sua contratação após a renovação de Ancelotti.
A prioridade da CBF neste momento é resolver o impasse no cargo de presidente. Ednaldo Rodrigues, eleito em março de 2022, foi retirado do cargo por uma irregularidade, já que o Termo de Acordo de Conduta (TAC) feito entre o Ministério Público (MP) e a CBF é ilegal, já que o MP é entidade privada e não pode interferir em assuntos internos.
Quem segue, portanto, como técnico do Brasil é Fernando Diniz, conciliando Seleção e Fluminense. Seu início de trabalho levantou algumas dúvidas, com derrotas para Argentina, Uruguai e Colômbia, mas há a possibilidade de ser efetivado a partir da Copa América de 2024.
Em 2023, outros nomes chegaram a ser ligados à CBF. Jorge Jesus e Abel Ferreira, compatriotas de Mourinho, já perderam força por estarem com trabalhos consolidados. Zinédine Zidane, livre no mercado, corre por fora; existiu também a utopia de Pep Guardiola, mas sair do Manchester City – atual campeão mundial – parece cada vez mais longe de acontecer.
Fonte: Lance!