“Venceu a democracia”. A afirmação foi feita pelo senador mato-grossense Jayme Campos (União Brasil), ao comentar a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado Federal, nesta quarta-feira, 1. Segundo Campos “não houve vencedor e nem vencido”. Ele disse que sua expectativa é que o presidente construa uma pauta de votação “que possa atender as necessidades mais prementes da sociedade brasileira”.
A escolha de Pacheco foi feita após a posse dos 27 eleitos em outubro, de acordo com procedimentos definidos pelo Regimento Interno. A votação, secreta e realizada em cédulas de papel, foi comandada pelo atual vice-presidente Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e exigiu a presença da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 41.
Jayme Campos disse que o resultado de 49 a 32 contra Rogério Marinho (PL-RN), já era esperado em função do trabalho que vinha sendo realizado pelos articuladores da eleição de Rodrigo Pacheco. Entre eles, citou o senador Davi Alcolumbre, do seu partido. “No entanto, como se sabe, eleição é eleição, se ganha e se perde no dia” – disse, com efeito.
Campos voltou a defender a necessidade de o Congresso Nacional apreciar as reformas tributária, administrativa e política, que classificou como sendo “de grande interesse do país”. Também afirmou que o presidente Rodrigo Pacheco deverá se empenhar como sendo “uma missão nobre” no projeto de ajudar na pacificação da sociedade brasileira
“Somente com uma sociedade unida e que será possível construir um Brasil com mais oportunidades e mais justiça social” – frisou, em entrevista a TV Senado, após a sessão.
Nesta quinta-feira, o Senado volta a se reunir para definir o restante da Mesa, da qual fazem parte também o primeiro e segundo-vice-presidentes e primeiro, segundo, terceiro e quarto-secretários com seus suplentes. Como um dos mais antigos senadores no exercício do mandato, Campos disse acreditar que não haverá maiores dificuldades para a escolha dos nomes e considera que há espaço para todas as representações partidárias.