Natural de Pontes e Lacerda, o peão de rodeio Carlos Garcia dos Santos Junior, o “Juninho Laçador”, foi morto no último dia 29 de dezembro em um haras na cidade de Vilhena (Rondônia). O crime, inicialmente tratado como latrocínio, se trata na verdade de um crime passional.
De acordo com informações divulgadas no programa Cadeia Neles (TV Record), “Juninho Laçador” mudou-se para Vilhena após começar a namorar a filha do dono de um haras na cidade. O relacionamento durou cerca de 2 anos.
Mesmo com a separação, o peão, que competia em provas de laço em Mato Grosso e Rondônia, seguiu trabalhando no haras da ex-namorada. Já ela, passou a viver outro relacionamento.
Porém, a presença de “Juninho” no local passou a incomodar o novo namorado da herdeira do haras. O rapaz, principal suspeito, é identificado como Felipe Gabriel da Silva, passou, então, a tramar a morte do “rival”. O crime executado com apoio de Caio Cabral da Silva, parceiro de Felipe Gabriel.
No dia 29 de dezembro, então, colocou o plano em prática. Ele fechou a porteira do haras, que costumava ficar aberta, para que quando o peão saísse, precisasse descer do carro.
Desta forma, quando Juninho saiu com um amigo do haras, precisou descer para abrir a porteira. Neste momento, foi abordado por duas pessoas, que anunciaram o assalto.
Sem levar nada, eles atiraram contra Juninho e o amigo dele. O peão morreu na hora, enquanto o amigo foi levado ao hospital, passou por cirurgia e está se recuperando.
A Polícia Civil nas investigações descobriram que não se tratou de um crime de latrocínio. E mais, chegou a autoria e motivação.
O autor foi Felipe Gabriel da Silva, namorado da ex de Juninho Laçador, e Caio Cabral da Silva Pinho. Ambos estão foragidos.
A Polícia Civil de Rondônia faz buscas a procura dos assassinos.