Embalado pela vitória conquistada sobre o Botafogo pela Copa do Brasil (3 a 0), o América-MG aparece como o maior favorito da rodada para conquistar os três pontos, com chances de 51% de conquistar a vitória. Com 50,5%, o Palmeiras aparece como segunda equipe mais cotada para vencer, recebendo em casa o Athletico-PR. O Atlético-MG é o único visitante apontado como favorito, com potencial de 47% de derrotar o Juventude.

Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 86.974 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.559 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Fluminense

 

Corinthians deve entrar em campo todo desfalcado, preocupado com o jogo de volta contra o Boca Juniors, em Bueno Aires, após o 0 a 0 na ida, pela Libertadores. Como mostra o gráfico de xG (acima), o nível de ameaça do Fluminense vem crescendo acentuadamente (linha preta) ao mesmo tempo em que os adversários criam cada vez menos (linha vermelha). As duas equipes fizeram e sofreram metade dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas e metade em trocas de passe, sem contar pênaltis e faltas diretas. Quando mandante, o Fluminense tem a oitava média de finalizações (15,4), com a 11ª eficiência, um gol a cada 10,8 tentativas. Defensivamente, a equipe carioca é a sexta mandante que menos sofre finalizações (10,1), mas com a quarta menor resistência a elas, um gol sofrido a cada 7,9 conclusões contrárias, o que seria um problemaço caso o Corinthians estivesse completo, já que a equipe paulista é a segunda visitante mais eficaz, com um gol a cada 7,9 tentativas, apesar de ser a quarta que menos finaliza (9,0). Defensivamente, o time principal do Corinthians é o oitavo em finalizações sofridas (13,1) fora de casa, com a oitava resistência, um gol sofrido a cada 11,5 tentativas.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Atlético-MG

 

Sem vencer há cinco jogos, com quatro derrotas, o Juventude parece estar perdendo a crença de que poderá dar a volta por cima no Brasileirão, do qual é o penúltimo colocado. O gráfico de xG (acima) mostra que nas últimas sete partidas os adversários do Juventude (linha vermelha) vêm aumentando assustadoramente a produtividade ofensiva, com nível de ameaça superior a dois gols por jogo, enquanto o ataque da equipe gaúcha produz cada vez menos (linha preta). Embora tenha diminuído a pressão ofensiva, o Atlético-MG é o segundo visitante que mais finaliza (15,3), está com a sexta menor eficiência forasteira, um gol a cada 13,1 tentativas. Um desafio para a defesa do Juventude, a 13ª mandante em finalizações sofridas (11,4), com a terceira menor resistência a elas, um gol sofrido a cada 7,3 conclusões contrárias, o que daria um potencial de dois gols para a equipe mineira, que aparentemente terá força máxima em campo. O Juventude é o segundo pior mandante (1 V, 2 E, 4 D, 24%), e o Atlético-MG, o oitavo visitante (1 V, 4 E, 1 D, 39%). O Juventude fez sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, e o Atlético-MG nove (13 dos últimos 16), mas levaram respectivamente apenas dois e três gols que nasceram em bolas altas entre os últimos dez, sem contar pênaltis e faltas diretas.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Santos

 

Apesar de ter disparado o nível de ameaça do Flamengo nos últimos cinco jogos (linha preta do gráfico de xG, acima), é possível que a equipe cariosa esteja muito desfalcada, enquanto o time paulista descansou titulares no meio de semana. O Santos é o décimo mandante do Brasileirão (3 V, 3 E, 1 D, 57%), mas não vence em casa há cinco jogos (4 E, 1 D, 27%, contando um jogo da Sul-Americana). O Flamengo é o quinto pior visitante do Brasileiro (1 V, 2 E, 4 D, 24%). O Santos é o nono mandante em finalizações (14,7), com a oitava eficiência, um gol a cada 9,4 tentativas. O Flamengo está até aqui como o quinto visitante que menos sofre finalizações (12,4), mas com a quarta menor resistência a elas, com um gol sofrido a cada 7,9 finalizações contrárias. No ataque, o Flamengo é o décimo visitante em finalizações (11,0), com a 12ª eficiência, um gol a cada 12,8 tentativas. Defensivamente, o Santos é o segundo mandante que mais sofre finalizações (16,4), mas com a quarta maior resistência a elas, um gol sofrido a cada 19,2 conclusões contrárias. O Santos fez e sofreu metade dos últimos dez gols em jogadas aéreas, enquanto o Flamengo sofreu seis dos últimos dez gols dessa forma, sem contar pênaltis e faltas diretas, mas marcou sete dos últimos dez em trocas de passes rasteiros.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Ceará

 

No Brasileirão, o Ceará não perde há dez jogos (2 V, 8 E, 47%), mas seu nível de ameaça ofensiva nos últimos cinco jogos é menor do que um gol por partida, como mostra o gráfico de xG. O Internacional nos últimos dez jogos do Brasileirão tem 4 V, 5 E, 1 D, 57%, e seu potencial ofensivo de ameaça nos últimos cinco jogos é superior a dois gols. Só que o Internacional vem enfrentando sérios problemas para controlar seu espaço aéreo defensivo, tendo levado a partir de bolas altas sete dos últimos dez gols e 11 dos últimos 14, sem contar pênaltis e faltas diretas, enquanto o Ceará fez seis dos últimos dez gols com bolas altas. Há forte potencial para gol do Ceará a partir de jogada aérea. O Internacional só marcou pelo alto um dos últimos dez gols, porém, antes disso, vinha de sete em dez nascendo pelo alto, também já tendo mostrado, portanto, potencial para explorar ineficiências defensivas para bolas altas como a que o Ceará tem, com sete dos últimos dez gols sofridos tendo nascido a partir de jogadas aéreas. Se conseguir equilibrar as disputas pelo alto, o Inter pode surpreender já que é o terceiro visitante que menos sofre finalizações (11,6) e tem a quinta maior resistência a elas, com um gol sofrido a cada 13,5. O Ceará é apenas o 13º mandante em finalizações (13,3), mas com a quarta pior eficiência, um gol a cada 16,0 tentativas. O Internacional já é o terceiro visitante mais eficaz, com um gol a cada 8,9 conclusões e média de 10,1 por partida (13ª), séria ameaça para o Ceará, quarto mandante que mais sofre finalizações (13,2), com a sexta menor resistência, um gol sofrido em casa a cada 9,9 conclusões contrárias. O Ceará é o pior mandante (0 V, 4 E, 2 D, 22%), e o Internacional, o segundo melhor visitante (3 V, 3 E, 1 D, 57%).

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Palmeiras

 

Nas últimas cinco rodadas, o nível de ameaça do Palmeiras tem superado dois gols por partida de acordo com a métrica de expectativa de gol (linha preta do gráfico de xG, acima), enquanto os adversários do Athletico-PR têm produzido nível de ameaça muito próximo de dois gols por partida. Será questão de eficiência e aí o Palmeiras carrega virtudes: espera-se time praticamente completo, o segundo mandante que mais finaliza no Brasileirão (17,7), com a quarta eficiência, um gol a cada 7,8 tentativas, potencial para dois gols. O Athletico-PR sofre em média 15,1 finalizações por jogo fora de casa (13ª média), mas é o sexto forasteiro mais resistente a elas, com um gol sofrido a cada 13,3 conclusões contrárias. Há fortíssimo potencial para a diferença aparecer no jogo aéreo, já que sem contar pênaltis e faltas diretas, o Palmeiras fez sete dos últimos dez gols dessa forma, e o Athletico-PR falha na tentativa de neutralizar essas jogadas, tendo sofrido nove dos últimos dez gols (e 18 dos últimos 21) assim. O Palmeiras sofreu sete dos últimos dez gols em jogadas aéreas, mas o Athletico-PR só fez quatro assim. O Palmeiras é o terceiro melhor mandante do Brasileirão (4 V, 2 E, 1 D, 67%), com o melhor ataque (média de 2,29 gols por partida). O Athletico-PR é o sétimo visitante (3 V, 1 E, 3 D, 48%).

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Avaí

 

Avaí é o terceiro melhor mandante do Brasileirão (4 V, 2 E, 1 D, 67%). Um dos motivos para a eficiente campanha é ter o ataque caseiro mais eficaz da competição, com um gol a cada 6,8 tentativas, apesar de ter a quinta menor média de finalizações (12,7). O Cuiabá é o quinto visitante que mais sofre finalizações (15,7) , o que é péssimo contra um ataque tão eficaz, sofrendo um gol a cada 10,0 conclusões contrárias (13ª marca). O Cuiabá é o 12º visitante do Brasileirão (2 V, 0 E, 5 D, 29%), com o terceiro pior ataque forasteiro (0,71). A equipe é a terceira visitante que menos finaliza (8,7) e para piorar ainda está com a segunda menor eficiência, um gol a cada 15,3 tentativas. O Avaí é o sexto mandante que menos sofre finalizações (10,1), mas tem a menor resistência caseira, com um gol sofrido a cada 7,1 finalizações contrárias. O Cuiabá é o 12º visitante (2 V, 0 E, 5 D, 29%). As duas equipes fizeram seis dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros, e o Avaí sofreu assim oito dos últimos dez gols. Já o Cuiabá sofreu seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, sem contar pênaltis e faltas diretas.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Atlético-GO

 

Atlético-GO venceu quatro dos seis jogos em que recebeu o São Paulo pela Série A de 2006 para cá, e a equipe paulista ganhou apenas uma vez. Agora, o Atlético-GO é o 12º mandante (3 V, 2 E, 2 D, 52%), mas o São Paulo é o 15º visitante (0 V, 5 E, 2 D, 24%). As duas equipes fizeram e sofreram metade dos últimos dez gols em bolas altas e metade em passes rasteiros, com exceção da defesa do Atlético-GO, que sofreu seis dos últimos dez gols pelo alto. O Atlético-GO é o terceiro mandante que mais finaliza (16,9), mas com a sexta menor eficiência, um gol a cada 13,1 tentativas. O São Paulo é o sétimo visitante em finalizações sofridas (13,0), com a 12ª resistência a elas, um gol sofrido a cada 10,1. No ataque, o São Paulo é o oitavo visitante em finalizações (11,7), com a quarta menor eficiência, um gol a cada 13,7 tentativas. O Atlético-GO é o oitavo mandante em finalizações sofridas (10,3), com a sétima resistência, um gol sofrido a cada 14,4 conclusões contrárias.

 

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> América-MG

 

América-MG vai para o jogo embalado pela ótima vitória (3 a 0) sobre o Botafogo pela Copa do Brasil, mas o Goiás tem a vantagem de não ter jogado no meio de semana, com mais tempo para se recuperar fisicamente. Como mostra o gráfico de xG, são duas defesas que sofrem um nível de ameaça que se aproxima de dois gols e dois ataques com potencial de menos de um gol por partida. Ainda assim, o América-MG é o nono mandante (3 V, 2 E, 1 D, 61%), e o Goiás, o nono visitante (2 V, 1 E, 4 D, 33%). É jogo aéreo que tem deixado os jogos do América-MG mais emocionantes, com seis dos últimos dez (os últimos seis) tendo sido marcados dessa forma, assim como sete dos últimos dez sofridos. Do lado do Goiás, gols têm saído mais em passes rasteiros, com seis dos últimos dez marcados e sete dos últimos dez sofridos sendo construídos dessa forma. A curiosidade é como esses estilos se encaixarão e o que irá prevalecer em campo. O América-MG é o 13º mandante em finalizações (13,3), com a décima eficiência, um gol a cada 10,0 tentativas. O Goiás é o segundo visitante que mais sofre finalizações (17,0), mas está com a sétima resistência a elas, um gol sofrido a cada 11,9 conclusões contrárias. No ataque, o Goiás é o quinto visitante que menos finaliza (9,1), mas está com a sexta eficiência forasteira, um gol a cada 10,7 tentativas. O América-MG é o quinto mandante que menos sofre finalizações (10,0), com a 11ª resistência, um gol sofrido a cada 12,0 conclusões contrárias.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Coritiba

 

Coritiba é o sétimo mandante (4 V, 1 E, 2 D, 62%), e o Fortaleza, o segundo pior visitante (1 V, 0 E, 5 D, 17%). A partida tem forte potencial para gol do Coritiba a partir de jogadas aéreas porque a equipe fez assim sete dos últimos dez gols, e o Fortaleza sofreu pelo alto seis dos últimos dez gols, sem contar pênaltis e faltas diretas. É de se esperar que o Fortaleza busque mais o jogo rasteiro, pois marcou sete dos últimos dez gols dessa forma, exatamente a mesma proporção dos sofridos pela equipe paranaense. O Coritiba é o sétimo mandante em finalizações (15,6), com a 14ª eficiência, um gol a cada 12,1 tentativas. O Fortaleza é o segundo visitante que menos permite finalizações a mandantes (10,8), mas tem a menor resistência a elas, com um gol sofrido a cada 5,9 conclusões contrárias. No ataque, o Fortaleza é o 14º forasteiro em finalizações (9,7), mas o mais eficaz, com um gol a cada 7,3 tentativas. O Coritiba é o 11º mandante em finalizações sofridas (11,1), com a décima resistência a elas, um gol sofrido a cada 13,0 finalizações contrárias.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Bragantino

 

É um jogo com potencial para gol aéreo: sem contar pênaltis e faltas diretas, as duas equipes sofreram dessa forma seis dos últimos dez gols, o Botafogo fez metade dos últimos dez gols pelo alto, e o Bragantino, apesar de vir de apenas quatro dos últimos dez gols conquistados pelo alto, antes tinha marca de nove gols a partir de jogadas aéreas em dez marcados. Já mostrou ter imenso potencial para explorar dificuldades em neutralizar o jogo aéreo, que custou três gols sofridos ao Botafogo no meio de semana, na derrota por 3 a 0 contra o América-MG, pela Copa do Brasil. Embora o Bragantino seja o terceiro mandante que menos finalize (11,0), é o segundo mais eficaz, com um gol a cada 7,0 tentativas. O Botafogo é o 12º visitante em finalizações sofridas (14,1), com a 14ª resistência, um gol sofrido a cada 9,9 finalizações contrárias. No ataque, o Botafogo é o sexto visitante em finalizações (12,4), com a sétima eficiência, um gol a cada 10,9 tentativas. O Bragantino é o sexto mandante que mais sofre finalizações (11,9), com a 12ª resistência, um gol sofrido a cada 11,9 conclusões. O Bragantino é o 12º mandante (3 V, 2 E, 2 D, 52%), e o Botafogo, o quarto melhor visitante (3 V, 2 E, 2 D, 52%).

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2022 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 86.974 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.559 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o “pé bom” (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o “pé ruim” (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresentará também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, que é representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Felipe Tavares, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti. (Com GE)