Apontado por alguns como patrono da imprensa marron e por outros como ícone da imprensa alternativa, em Mato Grosso, o jornalista Ely José de Souza Dias, que se imortalizou com o pseudônimo Ely Santantônio, 66 anos, faleceu neste sábado (28).
Para muitos, ele era considerado o terror dos homens públicos mato-grossenses, pelas denúncias acumuladas contra os parlamentares, administradores e empresários que se envolviam em casos obscuros.
Natural de Diamantino, da tradicional família “Dias”, o jornalista era visto como uma lenda da comunciação, em Mato Grosso. Ele era amado por alguns, odiado por outros.
É legítimo representante da velha guarda do jornalismo mato-grossense. Autodidata, trabalhou no Diário de Cuiabá, Jornal do Dia e Correio da Imprensa, além de ter sido assessor de imprensa da Prefeitura de Várzea Grande, correspondente do jornal O Globo e atuado em diversos veículos de comunicação de Mato Grosso.
Ely era editor do polêmico jornal “O Liberal” e mais recentemente do blog “Cacetão Cuiabano”, ambos voltados a assuntos picantes e denúncias. E o seu estilo bonachão era conhecido pelos amigos e familiares. Ele deixa filhos, netos, irmãos, irmãs, sobrinhos, sobrinhas e muitos primos.
O sepultamento será realizado em Diamantino, neste domingo (29).