O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta quinta-feira (24), que o diretor mais velho assuma interinamente a presidência da CBF. A decisão faz parte do processo judicial movido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O MP-RJ pede a anulação da eleição de Rogério Caboclo, ocorrida em 2018. Além disso, a ação também cobra mudanças nas regras eleitorais da entidade esportiva.

Neste cenário, os nomes que poderiam assumir o cargo máximo são de Dino Gentile, diretor de patrimônio, ou Carlos Eugênio Lopes, vice-presidente jurídico. Lopes é mais velho que Gentile, no entanto, o cargo de VP jurídico não existe no estatuto da CBF, o que faz com que seja considerado diretor jurídico. Outro fato importante é que este último passa por problemas de saúde. Com isso, o segundo mais velho assumiria (Gentile).

Na tarde desta quinta-feira, ocorre a Assembleia Geral que decidirá se Rogério Caboclo será punido novamente. No caso da penalidade, o cartola será afastado em definitivo da entidade máxima do futebol brasileiro. Se isso acontecer, o substituto tem que convocar uma nova eleição dentro de 30 dias e marcá-la até abril de 2023.

Ednaldo, atual presidente em exercício, é o favorito.  Os outros vice-presidentes que poderão disputar a presidência são Fernando Sarney (Maranhão), Marcus Vicente (Espírito Santo), Francisco Noveletto (Rio Grande do Sul), Castellar Guimarães (Minas Gerais) e Antônio Aquino Lopes (Acre).

Caso de Rogério Caboclo

Em junho do ano passado, Rogério Caboclo foi acusado de assédio moral e sexual, sendo afastado inicialmente por 30 dias pelo Comitê de Ética da entidade. Em agosto, foi novamente afastado até o julgamento da Assembleia Geral, que definirá o futuro do cargo. (Jogada 10)