Com gols nas últimas duas partidas da Seleção, contra Chile e Peru, Lucas Paquetá chega à final da Copa América muito à vontade no time de Tite. E mais ainda por se tratar de um campo que conhece tão bem. Formado e revelado pelo Flamengo, o jogador carioca trata o Maracanã como segunda casa.
O meio-campista do Lyon ganhou a vaga de titular durante a competição e é presença confirmada na escalação de Tite para enfrentar a Argentina, no próximo sábado, às 21h. O conhecimento do campo é um fator a mais de confiança para o jogador.
– Conheço cada parte daquele campo e fui muito feliz. Mesmo as pessoas falando que não conquistei tantas coisas com o Flamengo, eu fui muito feliz ali dentro. O Flamengo sempre me acolheu muito e eu espero que com a Seleção eu possa ser feliz e conquistar o título. O Maracanã é a minha segunda casa. No Brasil, para mim, é o melhor estádio – disse o jogador, que lamenta a falta de torcedores:
– Interfere em tudo, mas temos que deixar isso para fora de campo, focar e fazer o nosso melhor para sairmos campeões.
Jogo da vida
Paquetá define esse clássico com a Argentina como o jogo mais importante da sua vida. Pelo peso histórico do rival, pela decisão da Copa América ser em casa. Ele se sente mais confiante depois de 20 jogos pela Seleção.
– Fiz jogos amistosos, ganhei confiança. Fui construindo um trabalho aqui dentro. E, agora, em uma competição oficial, sendo mais utilizado, estou podendo ajudar mais a equipe diretamente em campo. Fico feliz por este momento, mas o mais importante é o que o grupo tem me dado e a vitória do grupo todo – comentou o atleta.
Tite costuma escalar Paquetá mais adiantado, pela direita, mas ele também já entrou ao lado de Casemiro, em circunstâncias de jogo. Posição que joga no Lyon e que chegou a cumprir no Flamengo. Para ele, uma vantagem dentro de uma disputa tão grande por posição no time brasileiro.
– Quanto mais posições você jogar, mais chances de estar entre os 11 você vai ter. Eu fico feliz de poder ajudar, seja onde for. E meu principal objetivo é ajudar meus companheiros e a Seleção a estar vencendo – disse o meio-campista, que não se cansa de citar Neymar como referência da equipe:
– (Entrosamento fora de campo) acaba deixando as coisas mais leves, por nos entendermos fora de campo, sermos amigos, conversar e nos ajudar. Quando vamos para dentro de campo as coisas ficam mais leves, mais naturais. Graças a Deus está dando certo e espero que para este jogo continue assim. Ele (Neymar) tem me ajudado bastante. Dá uma tranquilidade enorme para que possa fazer o meu melhor, ajudar ele e meus companheiros. (Globo Esporte)