O técnico Óscar Tabárez não gostou nada do que viu nos minutos finais do empate entre Uruguai e Chile, nesta segunda, na Arena Pantanal, pela Copa América. Após o confronto, o técnico uruguaio se queixou de “cai-cai” da seleção do Chile, afirmando que a prática anulou o ritmo de jogo.

– Nos últimos 10 minutos, não jogamos e não foi o Uruguai que não quis jogar. Isso de se jogar ao chão, os únicos que podem solucionar são os árbitros. Se o jogador está mal, tira do jogo. O que não pode é ficar dois minutos estirado no chão e depois continuar como se nada tivesse acontecido. Não consigo entender. Para eles (Chile) era conveniente. (…) O ritmo de jogo não existiu – afirma.

Com o gol de Suárez, o Uruguai deu fim a uma seca de 443 minutos sem balançar as redes. Já de olho no confronto contra a Bolívia, na quinta, o técnico destacou o esforço feito pela seleção do Uruguai, que terá três jogos em um intervalo de seis dias.

– Hoje levamos coisas boas em busca da recuperação futebolística. Não sabemos como serão as próximas partidas, mas se está fazendo um esforço tremendo. Conheço os jogadores. O calor que fazia… O esforço foi maior ao que foi feito há três dias. Teremos três jogos em seis dias. Torço para que, contra a Bolívia, possamos suportar o esforço e lutar pelo que queremos, por todo o povo que acredita na seleção e em nós – completa.

Análise do empate com o Chile:

– Viemos com dois objetivos: melhorar o jogo e conseguir um resultado. Não conseguimos o resultado que queríamos, mas creio que em muitos momentos na partida superamos o adversário. Nesse sentido, estou conformado. Esses são os jogadores que conheço e sei que vão aparecer. Faltam seis pontos para disputarmos nessa primeira fase.

O maior erro foi a parede que nos impuseram no gol, definiram e pagamos caro. Apesar disso, a equipe fez uma partida boa. O Uruguai tratou de buscar (o resultado), mas não conseguiu. Hoje levamos muita coisa para essa melhora na Copa América e para quando voltarmos às Eliminatórias. (Globo Esporte)