A defesa do São Paulo desmoronou nas últimas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro. Em três derrotas e um empate, que custaram a liderança do torneio, o time sofreu 11 gols, um terço dos 33 que tomou em toda a competição.

Até a 27ª rodada, a última disputada em 2020, quando venceu o Fluminense, o São Paulo tinha a melhor defesa do Brasileiro, condição que dividia com o Grêmio, com 22 gols sofridos. Os gaúchos se mantêm nesse posto, agora com 25 gols tomados.

Nesse período, o São Paulo levou duas goleadas (4 a 2 para o Bragantino e 5 a 1 para o Internacional), perdeu um clássico para os reservas do Santos (1 a 0) e empatou fora de casa com Athletico-PR (1 a 1).

A sequência derrubou o time. Após vencer o Fluminense no Rio, o São Paulo era o primeiro colocado, chegou a 56 pontos e tinha sete a mais do que o Atlético-MG, então vice-líder – o Internacional, novo líder do campeonato, era o quarto, com 47 pontos.

Nos quatro últimos jogos, o São Paulo só teve a zaga tida como ideal (Juanfran, Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo) no empate com o Athletico.

Contra o Bragantino, Juanfran (problemas particulares) e Arboleda (fadiga muscular) foram substituídos por Igor Vinícius e Diego Costa; contra o Santos, Bruno Alves, suspenso, deu lugar a Léo; na goleada do Inter, Arboleda estava suspenso e Léo começou o jogo.

Se Fernando Diniz não decidir fazer mudanças, poderá escalar seu quarteto preferido no sábado, contra o Coritiba, no Morumbi, pela 32ª rodada – ninguém está suspenso ou lesionado.

Apesar da derrota para o Inter, o São Paulo ainda é o vice-líder do Brasileiro. Com 57 pontos, está a dois dos gaúchos, que na próxima rodada enfrentam o Grêmio. (Globo Esporte)