Luiz Felipe Scolari é, agora, o nome desejado pelo Cruzeiro, após a negativa de Lisca. Procurado pela diretoria celeste, o atual treinador do América-MG descartou a mudança de clube. O presidente da Raposa, Sérgio Santos Rodrigues, conversou com o estafe do técnico. Lisca gostou do projeto apresentado, mas o compromisso assumido com o América-MG pesou para a permanência no Coelho.
Imediatamente, o Cruzeiro iniciou a busca por outra opção para assumir a vaga deixada por Ney Franco, demitido nesse domingo após o empate sem gols com o Oeste, lanterna da Série B. A diretoria analisou alternativas, entre elas estavam Luiz Felipe Scolari, Dorival Júnior e Tiago Nunes. O nome de Felipão ganhou muita força.
O desejo é por um técnico que chegue prestigiado junto ao torcedor. Scolari, que já comandou o Cruzeiro, entre 2000 e 2001 e foi campeão da Copa Sul-Minas, tem o perfil que agrada para enfrentar o momento delicado que passa a Raposa. Felipão está sem clube desde que deixou o Palmeiras, em setembro de 2019.
Em meio a uma crise administrativa e financeira, que resultou no rebaixamento da equipe no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro coleciona decepções na Série B. Passadas 15 rodadas, a Raposa amarga a penúltima colocação, com apenas 12 pontos.
A meta inicial de conduzir o clube de volta à elite do Brasileirão deu lugar a desgastante luta contra um novo rebaixamento. De acordo com o site Probabilidades no Futebol, da Universidade Federal de Minas Gerais, as chances para o Cruzeiro voltar a figurar na Série A são de apenas 1,1%. A possibilidade de rebaixamento à C é de 53,4%. (Globo Esporte)