O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que sabe separar questões familiares da política. Segundo ele, a projeção política conquistada por sua nora, a vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Janaina Riva (MDB), foi adquirida com mérito próprio, sem sua influência. Porém, o senador não descartou uma eventual união de forças nas eleições de 2026 quando Fagundes irá pleitear o governo de Mato Grosso e Janaina uma vaga no Senado.
“A candidatura da Janaina não depende do Wellington. A vida da Janaina foi construída pelo mérito dela. Temos um parentesco, ela é minha nora, mãe do meu neto. Mas politicamente, ela tem total autonomia. Mas é claro que vamos começar a conversar muito mais”, disse o senador à imprensa nesta segunda-feira (19).
Será a segunda tentativa de WF ao Palácio Paiaguás. Ele disputou contra o governador Mauro Mendes (União Brasil) nas eleições de 2018, mas acabou não prosperando e em 2022, preferiu segurar o mandato no Senado, sendo reeleito ao cargo.
Wellington permanece em Brasília até 2030, portanto, pode registrar sua candidatura ao Executivo estadual, em 2026, e sair com saldo positivo de mais dois anos no Legislativo federal, caso não seja eleito.
Quanto a Janaina, Wellington sinalizou que o cenário político é propício a essa aproximação com a nora, além, é claro da torcida da família para vê-los no mesmo palanque. Segundo Wellington, seu filho e esposo de Janaina, Diógenes Fagundes, percebeu que o “time” está mais unido e teria esboçado a possibilidade de unir os laços de sangue com as conjecturas.
“Até o meu filho Diógenes falou: olha, o nosso time está mais unido, que bom, né. Quem sabe?”, expôs o senador.
(HNT)