Segundo Ranalli, o STF perdeu a credibilidade e conduz o processo com “conotação pré-definida”, sem imparcialidade. Ele afirma que “com essa turma que está aí, a gente meio que sabe o que esperar”, citando ainda que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já teria sinalizado que poderá deixar o Brasil para denunciar o que chama de “abuso do Judiciário”.
Ao comentar a tese de tentativa de golpe atribuída a Bolsonaro, o vereador ironizou a narrativa. “Golpe sem Forças Armadas, sem poder militar, um golpe que esperou um Uber, um táxi… Pelo amor de Deus, alguém acha que naquele dia o governo ia cair?”, questionou, ao citar os atos de 8 de janeiro de 2023.
Ranalli também criticou a forma como o STF tem conduzido casos ligados a apoiadores do ex-presidente. “Você punir uma moça que riscou uma estátua com batom, com 14 ou 17 anos, é um contrassenso, numa sociedade que sofre com impunidade”, completou, em referência a decisões recentes da Corte.
Ranalli disse ainda que aguarda o resultado do julgamento, mas reforçou que há um clima de insegurança jurídica no país e que decisões como essa contribuem para aprofundar a divisão política.