Max Verstappen fez sua estrela brilhar ainda mais forte na temporada 2021 da F1. Neste domingo (12), após cruzar a linha de chegada na primeira colocação após final de tirar o fôlego, o competidor foi coroado como o grande campeão deste ano.
A batalha para colocar as mãos em seu primeiro caneco foi bastante árdua. Apesar de estar em seu auge de performance, teve ninguém menos que Lewis Hamilton como adversário, que ofereceu resistência e brigou duramente até a última bandeira quadriculada.
Se beneficiando não apenas da grande forma ao longo da campanha, mas também do ritmo que a Red Bull apresentou desde a primeira etapa, o holandês foi ameaça e postulante ao título desde o primeiro momento.
Rápido e competitivo, subiu ao pódio em todas as cinco primeiras corridas do calendário, duas com vitória, enquanto Hamilton chegou a ficar fora no GP de Mônaco. Com resultados tão notórios, sacramentava o melhor início de temporada de sua carreira.
Alguns tropeços e problemas foram registrados ao longo das 22 etapas disputadas, é verdade. Muitos escaparam de seu controle como o estouro de pneu no Azerbaijão e o strike na largada do GP da Hungria. Outros, abriu espaço para debates – os abandonos em Silverstone e Ímola e o acidente na Arábia Saudita.
Mas Verstappen nunca se deixou abalar pelos problemas ou sucumbir diante da pressão de enfrentar um heptacampeão. Nem mesmo quando viu o inglês da Mercedes dizimar 30 pontos de vantagem com as vitórias consecutivas em Interlagos, Catar e Jeddah.
O holandês filho de pai e mãe pilotos sempre tratou de controlar e contornar a situação. Viu a equipe alemã adquirir um ritmo surpreendentemente ameaçador na reta final, mas nem mesmo isso foi capaz de frear o competidor.
Ao final, com suas dez vitórias, dez pole-positions e 18 visitas ao pódio, Max alcançou o Olímpio da F1. Se antes já era visto como estrela em ascensão, agora, já faz parte dos livros de história da categoria. (Terra)