O vereador  Juca do Guaraná Filho (MDB), líder do MDB na Câmara de Cuiabá, teve que ser internado para o Hospital Amecor, no final da tarde desta quarta-feira (10).

De acordo com a assessoria da Câmara de Cuiabá, o parlamentar, com suspeita  de Covid-19 desde a última segunda-feira (8), estava em isolamento social, na própria residência dele. Porém, apresentou agravamento do quadro clínico e dificuldade para respirar.

Na unidade de saúde, ele necessitou de uma avaliação médica, realizou os exames e permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para os devidos cuidados.

Juca está sendo acompanhado pelo médico João Leopoldo Baçan, responsável pelo Departamento de Saúde da Câmara de Cuiabá.

Lídio Barbosa, que adota o nome político de Juca do Guaraná Filho, herdado do pai Juca do Guaraná (morto em 2018), está com   40 anos, é solteiro, empresário e se encontra em seu segundo mandato, na Câmara Municipal.

Câmara  fechada

O vereador Orivaldo Júlio Alves, conhecido como Orivaldo da Farmácia (Progressistas), 54 anos, também está cumprindo quarentena, em casa, por suspeita de Covid-19. Ele é segundo secretário da atual Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá.

Orivaldo é empresário no ramo farmacêutico e é também formado em Administração de Empresas e Gestão Pública.

O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Misael Galvão (PTB), determinou o fechamento do Palácio Pascoal Moreira Cabral por uma semana, para desinfecção do prédio. O edifício é bastante antigo, do início da década de 1960, apresentando condições sanitárias inadequadas, para os padrões atuais.

Além de Juca do Guaraná e Orivaldo da Farmácia, pelo menos cinco servidores do Poder Legislativo da Capital teriam apresentado sintomas de Covid-19. “Vamos fazer o máximo possível para prevenir e preservar as vidas das pessoas”, explicou Misael Galvão.

No primeiro semestre de  2016, o prédio sofreu grave problema de  infestação de ratos, numa época de leishmaniose tegumentar. O então presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), mandou dedetizar e eliminar.

Cardiopata e diabético, existe suspeita de que  ele supostamente teria sofrido consequências  do veneno utilizado para exterminar a praga, no Palácio Pascoal Moreira Cabral. Júlio Pinheiro faleceu em 20 de junho de 2016, após mais de duas semanas de internação, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Santa Rosa, o maior e mais equipado de Mato Grosso.