Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega para a rodada #34 do Brasileirão sem contar o jogo Palmeiras x Botafogo, realizado após a produção desta edição, mas com a evolução da média móvel de expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários. A cada cinco jogos, é formada uma média por jogo dessas produções, por isso, o gráfico começa na rodada #5. Além disso, compara o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e também nos últimos seis jogos independentemente do mando, considerando também as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 72.589 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.987 jogos de Brasileirões desde 2013 que servem de parâmetro para entender a produtividade atual de cada equipe. Obrigado pela leitura. Ótimo jogo. Saúde!

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Grêmio

  • O Grêmio é o terceiro melhor mandante do Brasileirão (9V, 5E, 2D, 67% de aproveitamento) com o quinto melhor ataque (média 1,81) e a 11ª defesa mandante (1,13). Recebe o Santos, 11º visitante (5V, 3E, 8D, 38%) com o segundo pior ataque visitante (0,81), mas a décima defesa (1,38). Já foram marcados dez pênaltis a favor do Santos, segunda maior marca da competição, e oito contra o Grêmio, sexta pior marca defensiva. A favor do Grêmio foram cinco, 14ª marca, e contra o Santos, oito, quinta pior média (porque o Santos disputou um jogo a menos).
  • Entre os mandantes, o Grêmio é o sexto que mais finaliza, com média 15,1 por partida, e o quinto mais eficaz, com um gol marcado a cada 8,3 tentativas. Dos visitantes, o Santos é o décimo em finalizações sofridas (média 13,2) e o 11º em resistências a elas, com um gol sofrido a cada 9,6 finalizações. Quando tenta atacar, o Santos é o segundo visitante que menos finaliza (média 9,5) e o 12º em eficiência, com um gol marcado a cada 11,7 tentativas. Será interessante ver como a equipe se comportará após a derrota na final da Libertadores: o Grêmio é o segundo mandante que menos sofre finalizações (9,3), mas o terceiro que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,2.
  • Durante todo o Brasileirão você leu aqui sobre a fragilidade da defesa do Santos nas bolas aéreas, e foi assim que perdeu o título da Libertadores. Corre mais riscos nesta rodada, pois sem contar pênaltis e faltas diretas, o Grêmio fez sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas e cinco dos dez anteriores. O Santos sofreu assim sete dos últimos dez e seis dos dez anteriores. Mas pode ser o caminho para o ataque santista, também, pois tanto o Santos fez quanto o Grêmio sofreu cinco dos últimos dez e seis dos dez gols anteriores após a bola viajar pelo alto. Mas o potencial para gol do Grêmio é maior.
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Favorito >> Bragantino

  • O Bragantino é o sétimo mandante da competição (8V, 4E, 4D, 58%) com o quarto melhor ataque (1,88) e 11ª primeira defesa mandante (1,13). Recebe o Atlético-GO, quarto melhor visitante (6V, 4E, 6D, 46%) com o quinto pior ataque visitante (0,88), mas a quinta melhor defesa (1,19). O Bragantino é o time que mais finaliza em contra-ataques no Brasileirão (2,27) e a sexta com mais gols, foram seis, quatro deles quando mandante. O Atlético-GO é a segunda equipe que mais gols sofreu assim, sete, sendo cinco deles quando visitante. A equipe goiana já fez cinco dessa forma (sétimo desempenho), dois quando visitante, e o Bragantino sofreu dois, o time que menos gols levou em contragolpes, ambos em casa.
  • O Bragantino é o quarto mandante que mais finaliza (15,8) e o sexto mais eficiente, com um gol marcado a cada 8,4 tentativas. O Atlético-GO é a sexta defesa visitante que menos sofre finalizações e a sétima em resistências a elas (10,1). Quando ataca, o Atlético-GO é o sétimo mandante em finalizações (11,9), mas o quinto ataque menos eficiente, com um gol a cada 13,6 tentativas. O Bragantino é o terceiro mandante que menos permite finalizações (9,5), mas o quarto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,4 conclusões.
  • Tanto no ataque quanto na defesa seis dos últimos dez gol feitos e sofridos pelo Bragantino nasceram em jogadas aéreas e no caso do Atlético-GO, a influência é de cinco. O jogo tem potencial para gol aéreo.
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Favorito >> Corinthians

  • O Corinthians é o décimo mandante do Brasileirão (7V, 5E, 4D, 54%) com o décimo ataque (1,50) e a 14ª defesa mandante (1,19). Recebe o Ceará, o quarto melhor visitante (6V, 4E, 6D, 46%), com o segundo melhor ataque visitante (1,75), mas a 12ª defesa (1,44). O Ceará é equipe com mais gols em contra-ataques na competição, dez, sendo oito deles marcados quando visitante, como nesta rodada, e o Corinthians já sofreu cinco, quinta pior marca defensiva, três deles quando mandante. O Corinthians já fez seis, quarta melhor marca, cinco quando mandante, e o Ceará sofreu quatro, sétima marca defensiva, só um quando visitante.
  • Quando mandante, o Corinthians tem média de 13,8 finalizações (sétimo desempenho) e faz um gol a cada 9,2 tentativas (oitavo). O Ceará fora de casa sofre em média 14,1 finalizações (14º desempenho defensivo) e leva um gol a cada 10,0 finalizações (oitava marca visitante). No ataque, o Ceará é o visitante mais preciso da competição, com um gol marcado a cada 6,3 tentativas a partir de uma média de 10,9 finalizações por partida ( nono desempenho visitante). Em casa, o Corinthians sofre em média 13,1 finalizações ( quarto pior desempenho mandante), o que é um risco contra uma equipe tão precisa quanto o Ceará, mas vem sofrendo um gol a cada 11,0 finalizações (décimo desempenho mandante).
  • Sem contar pênaltis e faltas diretas, dos últimos dez gols marcados pelo Ceará, quatro nasceram com a bola viajando pelo alto e tinham sido três dos dez anteriores. O Corinthians levou a partir de bolas altas quatros dos últimos dez gols e tinham sido cinco dos dez anteriores. O Corinthians só fez um dos últimos dez e quatro dos dez anteriores, e o Ceará levou quatro nos dois recortes.
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Favorito >> Bahia

  • O Bahia é o 11º mandante do Brasileirão (8V, 1E, 7D, 52%) com o 11º ataque (1,38), mas a terceira pior defesa visitante (também 1,38). Recebe o Fluminense, sétimo visitante (5V, 4E, 7D, 40%) com o sexto ataque visitante (1,19), mas a 14ª defesa (1,63). Foram marcados sete pênaltis a favor do Fluminense (quinta maior marca) e cinco contra o Bahia (sexta marca defensiva). A favor do Bahia foram seis (décima marca) e contra o Fluminense, quatro, terceira melhor marca defensiva.
  • Entre os mandantes, o Bahia é o 12º em finalizações (12,9) e o nono em resistência a elas, com um gol sofrido a cada 9,4 conclusões. O Fluminense é o 12º visitante em finalizações sofridas (13,4), mas o quinto menos resistente, com um gol sofrido a cada 8,3 conclusões. Quando vai ao ataque, o Fluminense é o quinto visitante mais preciso, com um gol marcado a cada 9,1 finalizações, com média de 10,8 tentativas por jogo (11ª marca). O Bahia é o segundo mandante que mais sofre finalizações (13,2), um problema conta um ataque tão preciso, e o 13º em resistência, com um gol sofrido a cada 9,6 conclusões.
  • Outro jogo com potencial para gol aéreo, principalmente do Fluminense, que sem contar pênaltis e faltas diretas, fez sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, e o Bahia também sofreu com bolas altas sete dos últimos dez gols. A equipe carioca só sofreu a partir de bolas altas dois dos últimos dez gols, mas o Bahia fez seis. Será uma disputa interessante.
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Favorito >> Atlético-MG

  • O Goiás é o terceiro pior mandante da competição (4V, 4E, 8D, 33%) com o quarto pior ataque mandante (1,00) e a pior defesa mandante (1,75). Recebe o Atlético-MG, 11º visitante (5V, 3E, 8D, 38%) com quinto melhor ataque visitante (1,25), mas a terceira pior defesa (1,81). O Atlético-MG é o time com mais pênaltis a favor, 13, e o Goiás, o décimo em pênaltis contra (seis). Foram quatro a favor do Goiás, quarta menor marca, e apenas dois contra o Atlético-MG, melhor marca do Brasileirão. O time mineiro fez sete gols em contra-ataques, terceira maior marca, mas só um quando visitante, como nesta rodada. O Goiás já sofreu sete gols em contragolpes, segunda pior marca defensiva, cinco deles quando mandante. A equipe goiana só fez dois gols assim, segunda pior marca, um quando mandante, mas a mineira já levou seis, quarta pior marca defensiva, cinco quando visitante.
  • Entre os mandantes, o Goiás é o quarto que menos finaliza (11,2) e com média de um gol por jogo, o 14º em eficiência, precisando de 11,2 finalizações para fazer um gol. O Atlético-MG é o quinto visitante que menos sofre finalizações, mas é também o que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 6,4 tentativas. É o visitante que mais finaliza (15,3), mas o sexto que mais precisa de tentativas para marcar, com um gol a cada 12,3 conclusões. O Goiás é o segundo mandante que mais sofre finalizações (13,2) e o segundo que menos resiste a elas (7,5), o que é péssimo contra um ataque tamanho volume ofensivo.
  • As jogadas aéreas têm potencial para fazer a diferença aqui, também: O Atlético-MG fez a partir de bolas altas seis dos últimos dez gols e também dos dez anteriores, e o Goiás não só levou sete dos últimos dez pelo alto como também sofreu assim os últimos seis gols, tudo sem contar pênaltis e faltas diretas. O Goiás fez pelo alto seis dos últimos dez, e o Atlético-MG sofreu pelo alto cinco dos últimos dez.
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Favorito >> Fortaleza

  • O Fortaleza é o 13º mandante do Brasileirão (6V, 6E, 4D, 50%) com o terceiro pior ataque mandante (0,88), mas a melhor defesa mandante (0,63). Recebe o Coritiba, o sexto pior visitante (3V, 4E, 9D, 27%) com o oitavo ataque (1,0) e a quinta pior defesa visitante (1,69). Já foram marcado sete pênaltis para o Fortaleza, quinta maior marca, e nove contra o Coritiba, terceira pior marca defensiva. A favor do Coritiba foram seis pênaltis, décima marca, e contra o Fortaleza, também seis, décima marca.
  • Quando mandante, o Fortaleza é o terceiro time que menos finaliza (10,9) e o quarto que mais precisa de tentativas para marcar, com um gol a cada 12,5. O Coritiba é o quarto visitante que mais sofre finalizações (15,9), e leva um gol a cada 9,4 conclusões, 13ª defesa visitante em resistência. Quando ataca, o Coritiba é o 13º visitante em finalizações (10,4) e com um gol por jogo, é o oitavo em eficiência, com um gol a cada 10,4 tentativas. O Fortaleza é o terceiro mandante que menos sofre finalizações (9,5) e o mais resistente a elas, sofrendo um gol a cada 15,2 conclusões.
  • O Fortaleza fez seis dos últimos dez gols com bolas altas, mas além de o ataque ser pouco produtivo, o Coritiba só levou quatro dos últimos dez a partir de jogadas aéreas, então o potencial de gol é menos, embora exista. O Coritiba só fez dois gols assim dos últimos dez, e o Fortaleza só levou três.
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Favorito >> Flamengo

  • O Flamengo é o sétimo mandante do Brasileirão (8V, 4E, 4D, 58%) com o quinto melhor ataque (1,81), mas a quinta pior defesa (1,31). Recebe no Maracanã o Vasco, 14º visitante (3V, 5E, 8D, 29%) com o oitavo ataque (1,0), mas a segunda pior defesa visitante (1,88). Foram marcados sete pênaltis a favor do Flamengo (quinta marca) e dez contra o Vasco (segunda pior marca defensiva). Para o Vasco foram três (segunda pior marca) e contra o Flamengo, dois (melhor marca defensiva).
  • O Flamengo é o mandante que mais finaliza (17,3), mas tem apenas a décima eficiência, com um gol marcado a cada 9,5 tentativas. O Vasco é o quinto visitante que mais sofre finalizações (15,3) e o quarto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,2, um perigo contra um mandante com tanto volume ofensivo. Quando ataca, o Vasco é o terceiro visitante que menos finaliza (9,6), mas com média de um gol por jogo, é mas o sexto mais preciso, com um gol a cada 9,6 tentativas. É nessa precisão que está uma esperança do vascaíno, já que embora o Flamengo tenha a sexta defesa que menos permita finalizações (9,8), é ao mesmo tempo a que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 7,4 conclusões.
  • A bola aérea é outro caminho para o Vasco, que fez sete dos últimos dez gols dessa forma, sem contar pênaltis e jogadas aéreas. O Flamengo levou a partir de bolas altas seis dos últimos dez gols. Entre o ataque do Flamengo e a defesa do Vasco, a influência aérea é de quatro nos últimos dez gols.
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Favorito >> Internacional

  • O Athletico-PR é o 11º mandante do Brasileirão (7V, 4E, 5D, 52%) com o 15º ataque (1,00), mas a terceira melhor defesa mandante (0,75). Recebe o líder Internacional, segundo melhor visitante da competição (7V, 4E, 5D, 52%) com o quarto melhor ataque visitante (1,50) e a segunda melhor defesa (1,00). Já foram marcados nove pênaltis a favor do Internacional (terceira maior marca) e seis contra o Athletico-PR (décima marca defensiva). A favor dos paranaenses foi marcado apenas um pênalti (menor marca) e contra os gaúchos, quatro (terceira melhor marca defensiva). O Internacional já fez nove gols em contra-ataques, segunda maior marca, quatro quando visitante, como nesta rodada, e o Athletico-PR já levou quatro gols nessas jogadas, sétima marca defensiva, dois quando mandante. A equipe já fez cinco gols assim, sétima marca, dois quando mandante, e o Inter já sofreu cinco, 11ª marca defensiva, dois quando visitante.
  • Entre os mandantes, o Athletico-PR faz em média 13,1 finalizações por partida, 11ª marca, e com média de um gol por partida, é o terceiro mandante menos eficaz, com um gol a cada 13,1 tentativas. O Internacional é o visitante que menos permite finalizações (9,4) mas com média de um gol sofrido por partida, é o 14º em resistência, com um gol sofrido a cada 9,4 conclusões. Quando ataca, o Internacional é o nono em finalizações (10,9) e o terceiro visitante mais eficaz, com um gol a cada 7,3 tentativas. Será um duelo e tanto porque o Athletico-PR é o nono mandante em finalizações sofridas (10,7) e o segundo que mais resiste a elas, com um gol sofrido a cada 14,3 conclusões.
  • A defesa do Internacional é sólida, mas a bola aérea é um ponto vulnerável, com influência de seis dos últimos dez gols sofridos, mas o Athletico-PR fez com bolas erguidas quatro dos últimos dez e três dos dez anteriores. O Internacional fez quatro, e o Athletico-PR sofreu quatro dos últimos dez gols dessa forma.
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Favorito >> Botafogo

  • O Botafogo tem de vencer para se manter com chances de permanecer na Série A. Se perder, está rebaixado. A seu favor o fato de não ter perdido quando mandante para o Sport pela Série A de 2006 para cá: em oito jogos, venceu seis. Se empatar, passa a depender de outros resultados. O Botafogo é o pior mandante da competição (2V, 5E, 9D, 23%) com o segundo pior ataque (0,81) e a segunda pior defesa visitante (1,50). O Sport é o pior visitante (2V, 4E, 10D, 21%) com o pior ataque visitante (0,56) e a 13ª defesa (1,50). Já foram marcados 11 pênaltis contra o Botafogo (pior marca defensiva) e seis para o Sport (décima marca). Também houve seis pênaltis para o Botafogo, e cinco contra o Sport (sexta marca defensiva).
  • Entre os mandantes, o Botafogo tem em média 13,7 finalizações (oitava marca), mas é o ataque mandante menos eficiente, com um gol marcado a cada 16,8 tentativas. O Sport é o segundo visitante que mais sofre finalizações (17,0), mas o quarto que mais resiste a elas, com um gol sofrido a cada 11,3. Quando tenta atacar, o Sport é o visitante que menos finaliza (8,3) e o terceiro que precisa de mais finalizações para marcar, com um gol a cada 14,7 tentativas. O Botafogo é o quinto mandante que mais sofre finalizações (12,9) e o quinto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,6 conclusões.
  • Em um jogo tão decisivo para equipes tão pressionadas, o jogo aéreo tem potencial para despertar fortes emoções: foi assim que o Botafogo fez seis dos últimos dez gols (sem contar a partida contra o Palmeiras) e que o Sport sofreu cinco dos últimos dez e seis dos dez anteriores. Também foi a partir de bolas aéreas que o Botafogo sofreu cinco dos últimos dez gols e que o Sport fez cinco dos últimos dez, só que dos dez anteriores, o Sport usou bolas altas em nada menos do que nove gols marcados.

São Paulo x Palmeiras

O jogo foi adiado para 19/02.

Metodologia

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 72.589 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.987 jogos de Brasileirões. Para esta temporada, passamos a considerar os jogos realizados desde a edição de 2013. Além de a base de dados ter sido ampliada em uma temporada, também passamos a considerar a altura dos goleiros que sofreram cada uma dessas finalizações, a diferença de valor de mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização, além do ângulo e da distância entre a bola em cada conclusão e o gol em si.

De cada cem finalizações da meia lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia lua tem cerca de 0,07 expectativa de gol (xG). Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de virar gol, que cresce se for um contra-ataque, por haver menos adversários para evitar a finalização. Cada pontuação é somada a longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo. Para os gráficos, cada cinco jogos é feita uma média móvel, que é representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo período de tempo (o jogo).

Resultado

Favoritismos acertou 140 resultados em 310 partidas analisadas, aproveitamento de 45%.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Saldanha, Caio Carvalho, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti. (Globo Esporte)