Ao não pagar jogadores e funcionários nesta segunda-feira, dia 20, o Vasco aumentou a dívida salarial. O débito atual é referente a novembro, dezembro, 13º e férias. O clube de São Januário busca solucionar o problema. Existe a possibilidade de pelo menos parte da dívida ser quitada nos próximos dias, e uma alternativa da direção, conforme revelado pelo presidente Alexandre Campello, é uma operação com o banco BMG, patrocinador do clube.
Atualmente, a folha salarial do futebol é de aproximadamente R$ 4 milhões. Além de novembro, dezembro, 13º e férias, o elenco tem direitos de imagem por receber.
A situação é um pouco diferente no que diz respeito aos funcionários. O mês de outubro foi pago a quem recebe até R$ 3 mil. Há atraso, então, de novembro, dezembro 13º e férias. Por acordo interno, o mês em São Januário vence sempre no dia 20 do mês seguinte. Exemplo: janeiro terá de ser pago em 20 de fevereiro.
O atraso salarial é recorrente desde 2018. No ano passado, o então técnico Vanderlei Luxemburgo tratou do tema de forma pública, assim como alguns jogadores. Havia a promessa de Campello de quitar o débito antes da virada de ano, porém, isso não ocorreu.
O presidente se manifestou sobre o tema em uma rede social e disse que a necessidade de pagar R$ 32 milhões em dívidas impediu o clube de pagar salários. No começo da pré-temporada, em reunião com o elenco, voltou a garantir empenho na normalização dos pagamentos. Informou que a ideia era quitar ao menos parte do débito até o dia 20 de janeiro, porém, mais uma vez, o prazo não foi cumprido. (Globo Esporte)