Quisera eu entender
que a vaidade
é uma capa
perigosamente mortal,
a cobrir de pompa
a matéria fugaz…

E a ocultar a essência
sublime que a verdade
nos traz
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Quisera eu reconhecer
o mal do afago insidioso
que expande o ego
e explode a razão
em vício enganoso.
Vaidade de vaidade!
Que seja apontada,
sem piedade.
Quisera poder extirpar
tamanho mal,
e da letargia, despertar.
A imagem no espelho
é um jogo de luzes.
Ilusões, prazeres efêmeros, fama e glória
no pedestal da vaidade…
Não restará
pedra sobre pedra
diante da verdade.
Realidade,
o crepúsculo da existência.
A vaidade diz
a importância da aparência,
enquanto o sagrado
mostra, disso tudo,
a consequência.
Vaidade de vaidade!
Senti a dor da verdade
rasgando o véu
da ilusão,
onde se perdeu,
o coração.

*DULCE LÁBIO   é poetisa, comerciante,  Assessora Free Lancer e atuou na imprensa em Mato Grosso.

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