A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande prorrogou, sob recomendação do Ministério da Saúde, a Campanha de Vacinação contra a gripe H1N1 até o dia 30 de junho. A vacinação acontece em todas as Unidades Básicas de Saúde (Estratégia Saúde da Família) localizadas nos bairros da cidade, totalizando 25 unidades. A vacina protege contra os vírus influenza H1N1 e H3N2.

A intenção da Saúde municipal, segundo o secretário Gonçalo de Barros, é prorrogar mais uma vez a campanha em Várzea Grande e diminuir complicações causadas pelas infecções virais, que podem levar a internações hospitalares e óbitos. Neste ano, a campanha começou em 10 de abril e, desde então, foram aplicadas 39.465 mil doses no município, de um total de público estimado de 90.811 mil pessoas, o que corresponde a aproximadamente 44% de vacinadas.

“Precisamos que os pais e responsáveis, principalmente pelas crianças e idosos, busquem a vacina. As baixas temperaturas aumentam os sintomas gripais nas pessoas. A baixa procura pela imunização, não só em Várzea Grande, como em todos os municípios do país, motivou o Ministério da Saúde a ampliar a oferta para todas as pessoas a partir dos seis meses de vida, o que vem sendo feito em Várzea Grande. A ciência é clara, e aponta que quanto maior o número de pessoas vacinadas, menor a circulação viral e a transmissão da doença neste período do inverno”, enfatiza Gonçalo de Barros.

Gonçalo destaca no entanto, sobre a importância de os grupos prioritários como – crianças, gestantes, professores, puérperas, indígenas, pessoas com deficiência e com comorbidade e aquelas com 60 anos ou mais – receberem a dose. “Em alguns casos, a vacina pode não impedir que a pessoa seja infectada pelo vírus, mas ela garante proteção contra complicações que podem levar um paciente à morte”, diz Gonçalo.

“Mesmo com a proteção, a gripe pode apresentar sintomas mais fortes naquelas pessoas que fazem parte dos grupos de risco. Nesses casos, quando é necessária a hospitalização, as admissões nas UTIs (unidades de terapia intensivas) e o tempo de permanência nos hospitais são reduzidos. O risco de morte também diminui”, argumenta o secretário.

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde de Várzea Grande, Relva Cristina de Moura, a vacinação é indicada para bebês a partir dos seis meses de vida e para gestantes. “Assim, crianças menores são protegidas quando a mãe é vacinada ainda na gestação. As mulheres grávidas protegem a si mesmas e ao bebê e a dose pode ser feita em qualquer período da gravidez. A prevenção para o organismo ao se vacinar contra a gripe, a pessoa contribui para que a defesa do seu corpo esteja pronta para possíveis contatos com o antígeno causador da doença. É uma forma de resguardar a própria saúde e, acima de tudo, prevenir-se e prevenir a criança”, disse ela.

Outra argumentação sobre a importância de se vacinar, é que a ampla cobertura vacinal contra a gripe é a forma mais eficaz de diminuir a circulação do vírus. “Assim, não é uma proteção apenas individual, mas para toda a sociedade”, frisa Relva Cristina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda atualização anual das vacinas contra gripe e imunização anual também. “Os vírus da influenza sofrem diversas mutações em um curto espaço de tempo e as vacinas precisam se atualizar, adicionando novas cepas para garantir máxima proteção. Além disso, anticorpos criados pelo nosso organismo diminuem com o passar do tempo e, por esse fato, precisam de um reforço. Por isso todos os anos o SUS disponibiliza a vacina em campanhas, primeiramente para os grupos prioritários. Neste ano com a baixa procura, em todo o país, o Ministério da Saúde, abriu a campanha para toda a população acima de seis meses de idade, ou seja, qualquer cidadão que não faz parte dos grupos prioritários também deverão se proteger contra a gripe H1N1 se vacinando”, argumentou superintendente.

Fonte: HNT