Presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso, o desembargador Carlos Alberto da Rocha classificou como “polêmica desnecessária” as críticas ao entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em proibir o eleitor de entrar com celular em cabines de votação.

Na semana passada, a Corte Eleitoral respondeu a uma consulta do União Brasil e determinou que os celulares deverão ser entregues desligados aos mesários na hora da votação.

Ocorre que a proibição já existia e consta na Lei das Eleições desde 2009. A Corte Eleitoral apenas explicitou que os celulares devem ficar com os mesários.

“Isso já existe há anos e não é novidade para ninguém. Simplesmente foi dada uma divulgação maior. Todos sabem que não pode usar um celular na hora do voto. O presidente do TSE [ministro Alexandre de Moraes] nada mais fez do que ressaltar isso que já é feito ao longo dos anos. É que tudo que se fala hoje vira uma polêmica desnecessária”, afirmou o presidente.

No entendimento do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, em casos excepcionais, o juiz eleitoral ainda poderá determinar o uso de detectores de metais portáteis para evitar a entrada dos celulares.

Segundo Carlos Alberto, a medida não será tomada em Mato Grosso. “Nós não teremos detector de metal na entrada, porque fazemos eleições em escolas. Seria impossível nós colocarmos detectores de metal em cada uma”, afirmou.

 

Armas

O desembargador ainda relembrou sobre a proibição do uso de armas de fogo durante a votação. Segundo ele, se o eleitor insistir em entrar na sala de votação com o armamento, pode ser barrado pelo mesário.

“Outra coisa que sempre existiu é: se você quer entrar com uma arma na sessão, o mesário pode brecar você. Isso não é novidade hoje. Agora, teve gente que já entrou? Já, porque não se faz essa revista. Acreditamos no eleitor”, disse.

O primeiro turno das eleições esse ano ocorrem no dia 2 de outubro, e o segundo turno no dia 30 de outubro.

Fonte: MidiaNews