O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (SISMA/MT) apoiou a mobilização dos profissionais que trabalham no Hospital Regional de Rondonópolis nesta sexta-feira, dia 30. Eles se mobilizaram em frente à unidade pelo recebimento dos adicionais, de plantão, noturno e insalubridade, em atraso.

A presidente do SISMA/MT, Carmen Machado presente na manifestação, contou que essa não é uma situação isolada, e infelizmente se repete nas unidades vinculadas ao Governo do Estado, em todo Mato Grosso. O fato é comprovado pelo próprio Diário Oficial do Estado (DOE) que traz as publicações das datas de aquisição dos adicionais e das unidades. Nas últimas semanas, os trabalhadores dos Hospitais Regionais de Colíder e Alta Floresta também se mobilizaram, com o objetivo de receber esses adicionais.

“São esses profissionais que há mais de um ano não tiram folga, nem férias, e continuam atendendo na linha de frente do combate a covid-19, sem receber o mínimo que é valor referente aos adicionais, e auxiliam no trabalho em regime de plantão e noturno. É uma situação tão absurda que nem parece real, mas infelizmente é. Por isso, continuaremos na luta até que todos recebam pelo que fizeram jus”, apontou a presidente do SISMA/MT, Carmen Machado.

Carmen Machado lembra que o sindicato já realizou todas as medidas administrativas, jurídicas e políticas, para garantir os direitos dos trabalhadores. Sendo que, em março, o SISMA denunciou os atrasos ao Ministério Público Estadual, após inúmeros contatos via ofício e com os gestores da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT), em busca de soluções administrativas.

Além de Rondonópolis, o DOE demonstra que continuam com os adicionais em atraso, servidores dos Hospitais Regionais de Sinop, Alta Floresta, Cáceres, Colíder e Metropolitano, em Várzea Grande, MT Hemocentro, Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) e Ciaps-Adauto Botelho, em Cuiabá.