A morte das irmãs Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto, de 25 e 28 anos, foi ordenada através de videochamada por uma liderança do Comando Vermelho de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), identificado apenas como ‘Véio’, por causa de uma foto em que elas aparecem, supostamente, fazendo o número ‘três’, gesto associado ao Primeiro Comando Capital (PCC)l.

O crime foi praticado na madrugada do último sábado (14), em Porto Esperidião (320 km de Cuiabá), região de fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. À ocasião, as irmãs e dois rapazes foram sequestrados e torturados pelo CV. Depois da tortura, Rayane e Rithiele foram mortas a facadas. Um dos rapazes teve a orelha e um dos dedos cortados e o outro conseguiu escapar e acionou a Polícia Militar.

A ordem de execução partiu de um faccionado de dentro da PCE, no chamado ‘Tribunal do Crime’. A vídeochamada durou aproximadamente três horas e a liderança assistiu as vítimas serem torturadas e depois decretou a morte delas.

Poucas horas depois do crime brutal, dez suspeitos foram detidos, sendo seis deles maiores de idade e quatro menores, que foram apreendidos. Questionada pela reportagem, a Polícia Civil confirmou a videochamada, mas não soube dizer se partiu da PCE.

O caso continua a ser investigado pelas autoridades, que buscam identificar outros envolvidos no crime.

Com informações de A Gazeta

(HNT)