Torcedores do Vasco tentaram invadir São Januário após a derrota para o Flamengo, nesta segunda-feira, pelo Campeonato Brasileiro. A Polícia Militar foi acionada e dispersou alguns torcedores que estavam em frente ao portão da social do estádio.
O Vasco lamentou o ocorrido:
– O Vasco da Gama lamenta profundamente a depredação do Estádio de São Januário na noite da última segunda-feira (05/06). O clube compreende a insatisfação de seus torcedores e entende que os resultados em campo estão aquém do esperado, mas é absolutamente injustificável que um símbolo de todos os cruzmaltinos seja destruído. O Vasco já acionou as autoridades para evitar que episódios como esse voltem a se repetir e que os culpados sejam identificados – disse em nota.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver que torcedores dispararam fogos de artifício contra o portão de acesso a São Januário, que fica na Avenida Roberto Dinamite. Segundo testemunhas, havia mais de 50 torcedores no local.
O grupo foi dispersado por volta das 23h15 por policiais militares que chegaram em duas viaturas. Por ora, não há informação de detidos ou feridos.
Os protestos aconteceram logo após a goleada sofrida para o Flamengo, nesta segunda-feira, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O Vasco está na 19ª colocação do Brasileirão, com apenas seis pontos.
No intervalo do clássico, quando já estava 4 a 0 para o Flamengo, a torcida do Vasco gritou “time sem vergonha” para a equipe e muitos torcedores pediram a saída do técnico Maurício Barbieri. O técnico já havia sido alvo de xingamentos na partida contra o Santos, em São Januário, na sexta rodada do Brasileirão.
Protestos antigos
Há duas semanas, torcedores do Vasco organizaram um protesto em frente ao escritório da SAF, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Eles pediram a saída da 777 Partners, de diretores e do técnico Maurício Barbieri.
Torcedores do Vasco protestam em frente ao escritório da 777, no Rio — Foto: Ricardo Bernardes
A fachada de São Januário, também há duas semanas, recebeu faixas contra o presidente Jorge Salgado, contra o CEO do clube, Luiz Mello, e contra a 777 Partners. Veja fotos destes protestos.
Luiz Mello foi tratado como “urubu” e “agente duplo” em faixa estendida em São Januário — Foto: Reprodução