A saúde de Rondonópolis enfrenta pontos críticos e preocupantes que precisam ser solucionados de forma emergencial. O deputado estadual Thiago Silva (MDB) disse que tem recebido muitas reclamações de usuários do SUS e aponta que é preciso um plano de ação eficiente da Prefeitura que resolva os problemas básicos de gestão, como a falta de medicamentos e médicos especialistas e, assim, oferecer um atendimento rápido, de qualidade e de excelência ao cidadão.

O município enfrenta uma crise na saúde e que não adianta mascarar a realidade, explica o parlamentar, que acrescenta que não são poucas as melhorias a serem realizadas. Dentre as problemáticas existentes, estão a demora no atendimento e na realização de exames, superlotação, falta de medicamentos, insumos e alimentos proteicos aos pacientes, estrutura precária para a execução dos trabalhos pelos servidores (papel, toner de impressora, internet, entre outros), déficit de profissionais especializados, atrasos de pagamentos aos fornecedores e profissionais da saúde.

De acordo com Thiago Silva, que vem fazendo a elaboração do Plano de Governo junto à sua equipe, explica que o problema na saúde de Rondonópolis não é só em uma unidade de saúde e, sim, de forma geral. “A saúde de Rondonópolis está na UTI e pede socorro, pois as deficiências existentes para um atendimento adequado à população estão presentes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Pronto de Atendimento Infantil, no Hospital da Lions e outras unidades de saúde. Assim, o problema é geral e não pontual”, preocupa.

Neste ano de 2024, o deputado destinou mais de R$ 4 milhões de emendas parlamentares para a saúde de Rondonópolis, em que serão distribuídos para a realização de cirurgias eletivas, para o banco de leite da Santa Casa e para a Prefeitura Municipal realizar a aquisição de novas ambulâncias e equipamentos.

Thiago Silva explica que não adianta criar medidas paliativas que resolvem os problemas da saúde de forma momentânea, mas, sim, propostas concretas para que a solução perdure da melhor forma e não deixe o cidadão desassistido quando necessita da realização de um exame ou atendimento médico. “A saúde não pode esperar! Precisamos manter o sistema ativo e sem contratempos para salvar vidas. É um absurdo, tomarmos conhecimento que faltam medicamentos, como anti-inflamatórios e analgésicos e, até mesmo, alimentos aos pacientes na rede municipal de saúde. É preciso aplicar estratégias que garantam a solução à saúde de Rondonópolis que arrecada mais de R$ 2 bilhões por ano! Preocupante!”, finaliza.