Um terceiro suspeito no assalto a banco em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi preso nesta quarta-feira (1º), segundo a Polícia Civil. Ele contou que levou três pessoas até a agência bancária em um carro, na terça-feira (31), para realizar o roubo.
Na tentativa, dois suspeitos morreram em troca de tiros com a polícia, sendo Luiz Guilherme Moraes da Cunha, de 20 anos, e o outro era menor de idade, com 15 anos.
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À polícia, o terceiro suspeito contou que levou os comparsas até o banco às 3 horas da manhã de terça-feira (31). Na casa, os agentes encontraram ferramentas, cordas e uma furadeira, que seria usada no crime.
A equipe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) identificou o terceiro suspeito a partir de investigações sobre familiares da dupla dos jovens que morreram em confronto com a Polícia Militar de Mato grosso, no telhado do imóvel que eles tentaram assaltar.
Ao identificarem o carro usado no crime, a polícia encontrou a mãe do suspeito, que negou que o filho estivesse no local, mas, depois, admitiu que ele estava na residência. Ele foi encaminhado para a sede da GCCO de Polícia Civil de Mato Grosso, onde foi autuado por tentativa de roubo e associação criminosa.
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Dois suspeitos fugiram, após a chegada da PM à agência, em Várzea Grande (MT). — Foto: Luiz Vieira/TV Centro América
Entenda o caso
Por volta das 5h30, os dois suspeitos escalaram o telhado de um banco, com dois revólveres, utensílios que seriam usados para entrar no local. Eles também carregavam frutas, bolachas e água, com intenção de que passariam bastante tempo na ação, segundo a polícia.
A Polícia Militar foi acionada pelo gerente da agência, depois que o alarme disparou. No local, os policiais encontraram os suspeitos no telhado do imóvel. Segundo a equipe, eles resistiram à abordagem e, então, houve o confronto.
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e Polícia Judiciária Civil compareceram ao local. A Polícia Civil investiga a participação de outros envolvidos no crime.
