O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá, ampliou a intensidade dos ataques ao governador Mauro Mendes (MDB), nos últimos dias. O prefeito usa um site que pertence a membro de sua família e que recebe verbas polpudas da Prefeitura de Cuiabá, a título de publicidade, para divulgar fake news, contra o chefe do Poder Execuivo do Estado.
Certamente seria de bom alvitre um dos muitos assessores alverti-lo de que fake news é crime e pode resultar em condenção e até mesmo em reclsão.
A estratégia do prefeito é uma só: atacar o governo de Mato Grosso, para desviar o foco das acusações que pesam contra ele, principalmente na CPI do Paletó, na Câmara de Cuiabá. Também são fortes suspeitas e denúncias de improbidade no uso de dinheiro destinado a combater a pandemia do novo coronavírus Covid-19, em Cuiabá.
O secretário Mauro Carvalho Júnior, chefe da Casa Civil, expôs a estratégiade Pinheiro, em artigo publicado nesta semana, no portalde notícias Cuiabano News. “Em quase quatro meses de pandemia, Emanuel “líder de si mesmo” não abriu nenhum leito de UTI. Ao contrário. Remanejou UTIs de outras especialidades – deixando os pacientes a ver navios – para supostamente atender casos de covid. Não satisfeito, chegou ao cúmulo de fechar 50 dessas UTIs remanejadas mesmo após receber dinheiro do Ministério da Saúde para mantê-las em atividade”, enfatizou Mauro Carvalho,no artigo.
Emanuel Pinheiro está sendo investigados o contrato de locação de drones por mais de R$ 850 mil para uso em condomínios privados; e homologação de leitos de UTI no Hospital São Benedito, que na verdade teria sido apenas um remanejamento de leitos já existentes, pelos quais recebeu cerca de R$ 41 milhões.
Também está sob investigação contratação da TV do ex-prefeito Chico Galindo por R$ 539 mil para transmitir aulas; aluguel de imóveis que permanecem fechados, denúncia de superfaturamento de cestas básicas e a compra de testes rápidos para Coronavírus de uma empresa cadastrada como ‘Sex Shop’.
No entanto, as tentativas do prefeito de transferir para Mauro Mendes as falhas e fraudes da Prefeitura de Cuiabá não deram ceto. E não têm o poder de apagar da memória dos cuiabanos – e de todos os brasileiros – as imagens veiculadas em rede nacional de TV que o mostram enchendo os bolsos do paletó, com maços de dinheiro, na sala do ex-secretário Sílvio Corrêa Araújo, chefe de gabinte do então governador Silval Barbosa.
Em diferentes depoimentos, Emanuel Pinheiro jura que não era propina e, sim, pagamento por pesquisa. Todavia, o ex-deputado José Geraldo Riva, ex-presidente da Assembleia Legisaltiva de Mato Grosso, já declarou à CPI que intermediou o pagamento de propina para quase todos os deputados, inclusive ele.
O ex-governador Silval Barbosa também confirmou, em depoimento à CPI do Paletó da Câmara de Cuiabá, que o dinheiro era de esquema. “Era, sim, dinheiro de extorsão, de propina”, disparou Silval, na Câmara de Cuiabá.