O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) condenou a ex-primeira-dama Roseli Barbosa, a pagar R$ 7 milhões ao governo estadual por causa de apostilas com conteúdo impróprio e com palavrões contra cidades da região. A defesa de Roseli foi procurada, mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.
Em 2014, ela era secretária estadual de Assistência Social durante o mandato do marido dela, ex–governador Silval Barbosa. Inicialmente, ela foi condenada a ressarcir os cofres públicos em R$ 3.435.240,12, mas foi aplicada multa que dobrou o valor da condenação, sendo aplicada ainda multa de 1000 UPFs/MT, o que equivale a R$ 224,350 mil e, com isso, alcança o valor de R$ 7 milhões.
Roseli chegou a ser presa em 2015 pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), durante a Operação Ouro de Tolo, em São Paulo. Ela era suspeita de liderar um esquema que teria desviado R$ 8 milhões dos cofres públicos, entre 2011 e 2014, período em que ficou à frente da pasta.
O relator do caso foi o conselheiro Waldir Teis. O caso foi julgado em plenário virtual e contou com votos do presidente Antonio Joaquim, Valter Albano, Domingos Neto e Guilherme Antônio Maluf.
A tomada de contas foi em um contrato de aquisição de apostilas , voltado à capacitação profissional no estado e com vistas à Copa do Mundo de 2014, quando Cuiabá sediou parte do evento esportivo.
Além dos indícios de fraudes e desvio de dinheiro, o programa entregou apostilas de disciplinas como história e geografia de Mato Grosso para os alunos de hotelaria e turismo com diversas irregularidades.
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