A nova temporada da Superliga teve seu lançamento na noite desta terça-feira, durante transmissão em formato de live através do canal da Confederação Brasileira de Vôlei. Diante da pandemia de coronavírus, os protocolos de segurança foram ressaltados para o início da competição. A disputa masculina terá início já neste sábado, com a rodada de abertura. As mulheres entram em quadra a partir do dia 9 de novembro.

Ainda em meio à pandemia de coronavírus, a Superliga não terá público nos ginásios neste início. A medida foi definida em acordo com os clubes dos dois naipes e será reavaliada durante a competição. De acordo com Renato D’Ávila, superintendente de competições de quadra da CBV, a proibição de torcida nos locais de competição permanecerá pelo menos até o fim do ano. Em dezembro, a entidade e os clubes voltarão a reavaliar a situação.

Renato D'Avila, dirigente da CBV, durante lançamento da Superliga — Foto: Reprodução

Renato D’Avila, dirigente da CBV, durante lançamento da Superliga — Foto: Reprodução

– É uma temporada muito atípica. Vamos continuar com a preocupação. Mas, infelizmente, pelo menos até o fim do ano, não teremos público. Vamos reavaliar em dezembro. Se todos participantes tiverem as condições necessárias, vamos voltar a ter o público nos ginásios – disse Renato D’Ávila.

Esse, porém, não será o único protocolo de segurança da competição. As equipes precisarão realizar testes a cada 15 dias, e os resultados deverão ser enviados para a CBV. Em casos de exames positivos, os atletas deverão ficar em quarentena por 10 dias. Além disso, a equipe que apresentar quatro ou mais atletas com resultados positivos ou dois levantadores, poderão pedir o adiamento da partida. A entidade, em parceria com uma empresa terceirizada, vai oferecer testes em um valor mais em conta aos clubes.

– Foram momentos difíceis, desde o primeiro momento em que a pandemia chegou no limite ao ponto de não conseguirmos dar continuidade à última temporada, estabelecemos um comitê de risco. Foi um trabalho de paciência, de várias mãos, os clubes conseguiram se manter, e a CBV conseguiu, também, manter seus parceiros, seus principais patrocinadores. É um misto de alegria, por estarmos de volta, e a continuidade da preocupação para mantermos nossos protocolos de segurança para conseguirmos terminar a temporada. Independentemente do protocolo da liga, os clubes também têm seus próprios protocolos. Combinamos com os clubes de apresentarem a testagem a cada 15 dias, no mínimo. Mas os clubes têm total liberdade – disse o dirigente.

A live de apresentação da Superliga contou com depoimentos de técnicos e capitães de todos os 12 clubes da disputa masculina – confira a lista de participantes no fim da matéria. No discurso, a previsão de equilíbrio e de dificuldades diante do novo modelo de competição em meio à pandemia.

– Sabemos da importância dos torcedores, do que eles levam às quadras. Aos poucos, tem de ser retomado, sim. Sabemos da energia que eles levam ao time em quadra – disse Filipe, capitão do Cruzeiro.

– Estou muito feliz de voltar ao Brasil e disputar a Superliga. Uma pena, nesse início, não podermos ter o apoio do público apaixonado de Taubaté. Mas tenho certeza que durante a Superliga poderemos voltar a ter esse apoio – disse Bruninho, destaque do Taubaté.

Clubes da Superliga Masculina:

Blumenau
Minas
Itapetininga
América-MG
Ponta Grossa
Cruzeiro
Taubaté
Sesi-SP
Uberlândia
Guarulhos
Ribeirão Preto
Campinas

Clubes da Superliga Feminina:

Sesi-Bauru
Brasília
Curitiba
Fluminense
Minas
Osasco
Pinheiros
Praia Clube
São José dos Pinhais
Sesc-Flamengo
São Paulo-Barueri
São Caetano

(Globo Esporte)