O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), que assume interinamente o Alencastro por conta do afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), responde duas ações na Justiça, nas esferas criminal e cível, por suspeita de fraudes em licitações.

 

Emanuel foi afastado na manhã desta terça-feria (19), por decisão do desembargador Luiz Ferreira da Silva, do TJ-MT, acusado de participação em organização criminosa.

No ano passado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que a Ecopav, o ex-secretário e mais duas pessoas devolvessem R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.

Além das duas ações a que responde, um outro contrato assinado por Stopa, no valor de R$ 48 milhões, também é alvo de investigação no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na Operação Sócio Oculto (leia abaixo).

 

A ação criminal contra Stopa, que tramita na 7ª Vara de Cuiabá, apura irregularidades no contrato de R$ 19,2 milhões anuais entre a extinta Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, que era comandada por ele, e a empresa Ecopav Construções e Soluções Urbanas, que realizava a coleta de lixo em Cuiabá.

Além da Ecopav e Stopa, a decisão também atingiu o fiscal do contrato, José Abel do Nascimento, e o coordenador de Resíduos Sólidos, Elzio Velasco.

 

Eles também respondem a ação criminal, assim como duas pessoas identificadas como Juvenal Luiz Pereira de Lima Nigro e José Marcos Barbosa.