Dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda, disse, Erasmo Carlos, na lida canção, Mulher. Estamos no mês de março, o mês da mulher.
Já houve época em que a mulher era considerada propriedade do seu marido, pais, irmãos, etc, mas, isso já passou.
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O passado é uma roupa que não nos serve mais, visto que devido à união e parceria de condutas de grandes mulheres que “arregaçaram as mangas” e mostraram a sua força nas ruas, conquistaram o direito ao voto, ao divórcio, participação na política, licença-maternidade, Lei Maria da Penha, Lei do feminicídio, direito à vida, à liberdade, à segurança pessoal, à igualdade, de estar livre de todas as formas de discriminação, à liberdade de pensamento, à informação, à educação, à privacidade, à saúde e a proteção desta, direito de planejar sua família, de decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los, liberdade de expressão, etc .
Nesse sentido, neste artigo, eu quero falar acerca da sororidade, termo que talvez muitos desconheçam, que parece um pouco complicado, mas, de conceito simples, que significa, ser fraterna com as outras mulheres, sendo, inclusive, considerado um dos principais alicerce da luta feminista. A palavra vem do latim soror, que significa irmã. Em outras palavras, sororidade é irmandade.
Tem um jargão de conhecimento público que diz: “juntas somos mais fortes”, e de fato, o companheirismo, a solidariedade, a empatia entre pessoas, o apoio, pode ser determinante na busca de êxito de grandes vitórias e resultados, vez que, é difícil conseguir qualquer modificação/reivindicação sendo só uma, principalmente, quando se busca um resultado coletivo.
É lógico que no que tange as conquistas dos direitos das mulheres, ainda há muito a se fazer, a se alcançar, a se efetivar, vez que todos estamos em processo de desbravar novas frentes, fortalecer os laços, angariar independência, e a classe feminina também, logicamente, que sem o feminismo exagerado, do qual sou totalmente contra. Aqui não cabe rivalidades, pois, a finalidade é a busca pelo resultado comum. Como dito alhures, a sororidade trabalha a união/solidariedade entre as mulheres em busca do bem-estar e da colocação de igualdade e respeito entre todas e todos.
Tenho que dizer, que um dos pontos fortes desse atributo é o desestimulo entre as próprias mulheres do não julgamento prévio que, na maioria das vezes, ajudam a fortalecer estereótipos preconceituosos criados por uma sociedade patriarcal, machista e preconceituosa.
A questão não é ser feminista, e sim feminina, uma formação entre mulheres sem disputas falsas, ou intrigas, ou julgamentos, pois, todas somos únicas na nossa maneira individual de agir, até, porque, existe lugar para todas.
Para finalizar, apesar do nome meio complicado, mas, o convite é que as mulheres tenham um olhar humano, uma para com as outras. Coloquem-se uma, no lugar da outra. Unam-se, pois, assim, somos mais fortes.