Estima-se que, a cada ano, 17 milhões de pessoas sejam vítimas do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Entre elas, mais de 6 milhões morrem e aproximadamente 5 milhões sobrevivem com sequelas que dificultam a independência funcional no dia a dia.

Em um Acidente Vascular Cerebral, o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido. Isso se manifesta através de vários sintomas: formigamento ou paralisia da metade do corpo, problemas para falar ou entender a linguagem, dificuldades para caminhar ou manter o equilíbrio, alterações visuais, entre outros.

Veja abaixo alguns dos sinais, e em caso de perceber um deles em você ou alguém próximo, busque ajuda médica imediatamente.

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O AVC representa a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, gerando grande impacto econômico e social. Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.

A identificação precoce dos sintomas é determinante para evitar danos ao cérebro. Até 3 horas depois do ocorrido, é possível reverter a maior parte dos danos causados pelo AVC. Depois disso, no entanto, as lesões cerebrais dificilmente podem ser tratadas. Por isso, saber identificar os sintomas iniciais e acionar prontamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo telefone 192 pode salvar a vida ou evitar sequelas graves ao paciente.

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