Como polêmica pouca é bobagem,  a Assembleia Legislativa de Mato Grosso se vê às voltas de mais uma, neste ano. O deputado estadual Silvio Fávero (PSL) encaminhou uma indicação ao presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) e também ao primeiro-secretário, deputado Max Russi (PSB) indicando a necessidade de alocar recursos do duodécimo da Casa de Leis para a compra de viaturas, devidamente equipadas para as polícias Civil e Militar de Mato Grosso.

Fávero defende que a Segurança Pública também passa por momentos difíceis devido à crise e que, uma forma de amenizar a situação seria o remanejamento de recursos. Ele inclusive, se lembrou de uma iniciativa, quando em 2017 a Assembleia devolveu aos cofres do Estado R$ 25 milhões para compra de ambulância para os municípios.

O deputado ainda lembrou, que no primeiro semestre deste ano, novamente parceira, devolveu ao estado R$ 3,5 milhões do duodécimo do mês de junho para o pagamento dos salários atrasados dos funcionários da Santa Casa de Cuiabá, que atende pacientes de todo estado. A contrapartida foi uma parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura da Capital.

“Por que não? A polícia de Mato Grosso precisa de estrutura para trabalhar, de equipamentos, viaturas compatíveis com suas funções, armamento e outros itens a mais que estão faltando e não tem como comprar. Com certeza, o presidente e o primeiro-secretário olharão com muito carinho para a nossa Segurança que precisa desse suporte”, argumentou Fávero, que também apresentou um projeto de lei possibilitando à polícia, o reaproveitamento de armamentos apreendidos.

O deputado alerta que a violência e a criminalidade ocorrem geralmente em todas as camadas sociais, independente do tamanho dos centros urbanos ou mesmo das comunidades rurais mais afastadas. E que, diante desse quadro, trona-se primordial estabelece os contingentes policiais para dispor de segurança mínima necessária.

“O desenvolvimento e a efetivação da política e dos serviços de segurança pública integram previsão constitucional. É uma obrigação do Estado com a colaboração da sociedade. O alarmante crescimento da violência é uma das realidades que impõe a execução de medidas mais concretas que cada vez mais pede a presença do Poder Público”, salientou Fávero.

A Mesa Diretora não respondeu à solicitação do deputado do PSL.