Os trabalhadores do Instituto Federal de Mato Grosso seguem à deliberação da 172ª Plenária Nacional do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnologica (Sinasefe) realizam assembleias locais e decretam estado de greve.
Até esta sexta-feira todos os campi da baixada cuiabana (Várzea Grande, Bela Vista e Octayde), e dos municípios de Sorriso e Diamantino aprovaram estado de greve e assembleia permanente em assembleia extraordinária.
Os servidores públicos e as servidoras públicas federais estão em Campanha Salarial Unificada em defesa da reposição salarial de 19,99%.
Com o estado de greve, os trabalhadores dão início ao processo de mobilização da categoria, disse o diretor da seção sindical do Sinasefe em Mato Grosso, Jelder Pompeo de Cerqueira.
“O estado de greve não significa o início da greve. É um período de negociações”, disse o sindicalista. A expectativa, segundo ele é que as negociações possam caminhar “sem a necessidade de uma paralisação por tempo indeterminado” destacou Jelder Pompeo.
Na próxima semana esses quatro campi realizam nova assembleia para avaliar o andamento das negociações. Podendo, caso não tenha tido avanço, acontecer a decretação da greve por tempo indeterminado.
Até lá, os servidores intensificam a mobilização nos outros campi. “Vamos intensificar a nossa campanha em busca do fortalecimento com a participação de outros campi” disse, Cerqueira.
Segundo os sindicalistas, ao longo destes meses várias informações sobre limitações temporais para a concessão de reajuste circularam. Existem regras específicas para os anos eleitorais, mas a alteração salarial com o objetivo de reparar a perda do poder aquisitivo pode (e deve!) acontecer, mesmo após o dia 5 de abril.