Série A: veja quais times têm mais chances de vencer e de evitar rebaixamento

Na parte de baixo da tabela, a luta é para evitar o rebaixamento. A partir de números do Espião Estatístico, o economista Bruno Imaizumi calculou as chances matemáticas de cada time se livrar do rebaixamento: Atlético-MG, Botafogo e Fluminense têm mais de 99% de chances de evitar a queda. Só uma improvável combinação de resultados rebaixaria uma dessas equipes. Ainda que tenha jogos duros pela frente, o Ceará tem 79% de chances de permanecer na Série A. O Cruzeiro se agarra a 21% de evitar seu primeiro rebaixamento no Brasileirão, e o CSA vai a campo para tentar ampliar suas chances de 2% de permanecer na primeira divisão no ano que vem.

Em busca de encontrar dados positivos e negativos que indiquem as possibilidades de casa jogo em relação a ataques e defesas, Favoritismos considera o histórico do confronto desde 2006 e os desempenhos ofensivos e defensivos nos últimos dois meses em todos os jogos oficiais, com recortes de mando de cada partida. Nas últimas rodadas, passou a levar em consideração também o desempenho nos últimos seis jogos, independentemente do mando, para aferir a temperatura mais recente de cada trabalho.

Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, apresentamos também as probabilidades de cada resultado com base em modelos estatísticos aplicados a 53.067 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.249 jogos de Brasileirões desde 2014 que nos permitiram, por exemplo, mostrar como sobrou nesta edição o atacante Gabigol

Obrigado pela leitura. Bom jogo.

• O Ceará tem o nono desempenho mandante do bimestre (57%, 3V, 3E, 1D), com o 14º ataque (7 gols) e a melhor defesa (3 gols). O Athletico-PR tem o segundo melhor aproveitamento visitante (78%, 4V, 2E, 0D), com o melhor ataque (9 gols) e a terceira melhor defesa (5 gols).
• O Athletico-PR fez sete gols em jogadas aéreas quando visitante em seis jogos, melhor marca entre os visitantes, 78% do total marcado fora de casa, mas o Ceará só levou dois gols com a bola viajando pelo alto em casa em sete jogos, sexta marca entre os mandantes, 67% dos gols sofridos.
• Nos últimos seis jogos sem contar o mando, o Ceará venceu um, empato um e perdeu quatro (22%), com quatro gols pró e oito sofridos, com dois jogo sem casa e dois fora. O Athletico venceu cinco e empatou um (89%), seis gols marcados e nenhum sofrido, mas quatro jogos em casa e dois fora.

• Nos últimos dois meses, o Botafogo tem o nono desempenho mandante (57%, 4V, 0E, 3D), com o 11º ataque (8 gols) e a décima defesa (6 gols). O Internacional tem o 11º desempenho visitante (33%, 2V, 2E, 4D), com o 12º ataque (7 gols) e a décima defesa visitante (11 gols).
• O jogo tem potencial de gol aéreo para o Botafogo, sétimo mandante na média de gols feitos assim no bimestre. Foram cinco gols em sete jogos, 63% dos gols nesse período. O Internacional levou cinco gols em jogadas aéreas fora de casa em oito jogos, 11ª marca visitante, 45% do total que sofreu no período.
• Ambos os times fizeram três jogos em casa e três fora nas últimas seis partidas que disputaram. O Botafogo venceu três e perdeu três (50%), com cinco gols pró e seis contra. O Internacional venceu um, empatou dois e perdeu três (28%), com cinco gols marcados e nove sofridos.

• O Palmeiras tem o quarto melhor aproveitamento mandante do bimestre (71%, 5V, 2E, 1D), com o terceiro melhor ataque (15 gols) e a sétima defesa (6 gols). Já o Flamengo tem o melhor aproveitamento visitante (81%, 5V, 2E, 0D), com o terceiro melhor ataque (10 gols) e a melhor defesa (4 gols).
• Com sete gols aéreos em oito jogos, 47% do total, o Palmeiras é quarto mandante melhor média no bimestre, mas o Flamengo não sofreu gol assim em seis jogos fora. Fez cinco, terceira melhor média, 50% do total fora. O Palmeiras só tomou dois gols em oito jogos, quarta melhor média mandante, 33% do total.
• Sem contar o mando, o Palmeiras fez três jogos em casa nos últimos seis, com duas vitórias, dois empates e três derrotas (44%) com seis gols marcados e seis sofridos. O Flamengo venceu cinco e empatou uma (89%) com 15 gols feitos e sete sofridos, mas com quatro mandos e duas visitas.

• Quando mandante nos últimos dois meses, o Avaí tem o pior desempenho (5%, 0V, 1E, 6D), com o pior ataque (3 gols) e a pior defesa (12 gols). Fora de casa, o Fluminense tem o sexto aproveitamento (48%, 3V, 1E, 3D), com o quinto pior ataque (5 gols), mas a quarta melhor defesa (6 gols).
• O Fluminense fez três gols em sete jogos fora de casa usando a bola aérea, quinta melhor média visitante, 60% do total nesses jogos. Em casa, o Avaí levou cinco gols com a bola alta em sete jogos, terceira pior média mandante, 42% do total nesses jogos. Potencial para gol aéreo do Fluminense.
• Nos últimos seis jogos, o Avaí só mandou dois, empatou um e perdeu cinco (6%), fez um gol e sofreu dez. O Fluminense fez três em casa e três fora, venceu três, empatou dois e perdeu um (61%), com seis gols pró e três contra.

• O Goiás tem o quinto melhor desempenho mandante do bimestre (67%, 4V, 2E, 1D), com o sexto ataque (12 gols), mas a terceira pior defesa (10 gols). O Fortaleza tem o quinto pior desempenho visitante (24%, 1V, 2E, 4D), mas o terceiro melhor ataque (10 gols), mas a terceira pior defesa (14 gols).
• É um jogo com potencial para gols aéreos para os dois lados: em casa, o Goiás marcou cinco gols assim, sétima média, (42% do total em casa no bimestre) e sofreu quatro (40%) em sete jogos quando mandante. Por sua vez, o Fortaleza marcou três gols, quinta marca visitante (30%) e levou sete (50%).
• Nos últimos seis jogos, o Goiás venceu três, empatou um e perdeu dois (56%), com nove gols marcados e dez sofridos tendo mandado três deles. O Fortaleza venceu três, empatou dois e perdeu um (61%), com 12 gols a favor e oito contra, mas com o mando de campo em quatro deles.

• O Atlético-MG tem o 14º desempenho mandante do bimestre (43%, 4V, 0E, 4D), com o décimo ataque (10 gols) e a terceira pior defesa mandante (11 gols). O Corinthians tem o 14º aproveitamento visitante (26%, 1V, 4E, 4D), com o 11º ataque (8 gols) e a 11ª defesa visitante (13 gols).
• Potencial de gol aéreo: o Atlético-MG é o sexto mandante na média de gols aéreos feitos, com seis gols em oito jogos, 60% do total em casa. O Corinthians sofreu cinco gols em nove jogos como visitante, décima marca (38%). O Corinthians fez quatro, quarta média visitante (50%), e o Atlético levou três, 11ª marca (27%).
• Em seus últimos seis jogos, o Atlético-MG foi mandante em dois. Venceu um, empatou quatro e perdeu um (39%), com seis gols marcados e cinco sofridos. O Corinthians mandou três, venceu dois, empatou dois e perdeu dois (44%), com oito gols marcados e oito sofridos.

• Nos últimos dois meses, o CSA tem o 12º aproveitamento mandante (56%, 3V, 1E, 2D), com o nono ataque (8 gols) e a quinta pior defesa (8 gols). O Bahia tem o 11º desempenho visitante (33%, 2V, 1E, 4D), com o sexto ataque (8 gols) e a 13ª defesa (11 gols).
• A bola aérea não é o forte do ataque do Bahia, que fez dois gols assim em sete jogos como visitante, 14ª média, 25% do total fora de casa. Mas o CSA tem problemas demais para anular essas jogadas: levou seis gols aéreos em casa em seis jogos, pior média mandante, 75% dos gols sofridos nesses jogos.
• Nos últimos seis jogos, o CSA só mandou dois, venceu um e perdeu cinco (17%). com dois gols a favor e dez contra. O Bahia fez três em casa e três fora, empatou quatro e perdeu dois (22%), com oito gols marcados e 11 sofridos.

• O Grêmio tem o sétimo aproveitamento mandante do bimestre (63%, 5V, 2E, 2D), com o quarto melhor ataque (16 gols) e a quinta melhor defesa (6 gols). O São Paulo tem o 11º aproveitamento visitante (33%, 1V, 4E, 2D), com o quinto pior ataque (5 gols), mas com a quarta melhor média defensiva (6 gols).
• A expectativa de gol aéreo é baixa: o São Paulo só levou três gols assim em sete jogos como visitante, quinta melhor marca, 50% do total, e o Grêmio levou dois gols aéreos em nove jogos como mandante no bimestre, terceita melhor marca caseira, 33% do total que sofreu em casa no período.
• Dos últimos seis jogos, os dois times fizeram metade em casa e metade fora. O Grêmio venceu quatro e perdeu dois (67% de aproveitamento), com sete gols marcados e cinco sofridos. Já o São Paulo venceu dois, empatou dois e perdeu dois (44%) com seis gols a favor e cinco contra.

• O Santos tem o melhor desempenho mandante do bimestre (90%, 6V, 1E, 0D), com o segundo melhor ataque (16 gols) e a terceira melhor defesa (4 gols). A Chapecoense tem o sétimo aproveitamento visitante (43%, 2V, 3E, 2D), com o 13º ataque (6 gols) e a quarta melhor defesa visitante (6 gols).
• Neste bimestre, o Santos é o segundo melhor mandante em gols aéreos, sete em sete jogos, 44% dos gols em casa. A Chapecoense não levou gol assim em sete jogos como visitante, melhor marca, mas a dúvida é se conseguirá manter o foco após a confirmação do primeiro rebaixamento da história do clube.
• Nos últimos seis jogos sem contar o mando, o Santos venceu quatro, empatou um e perdeu um (72%), com 15 gols a favor e seis contra, três jogos em casa e três fora. A Chapecoense venceu dois, empatou um e perdeu três (39%), mesmo com quatro jogos em casa. Marcou três gols e sofreu seis.

• Nos últimos dois meses, o Vasco tem o 15º desempenho mandante (39%, 2V, 1E, 3D), com o 14º ataque (6 gols) e a quinta pior defesa (8 gols). O Cruzeiro tem o sétimo desempenho visitante (43%, 2V, 3E, 2D), com o 13º ataque (6 gols) e a oitava defesa (7 gols).
• É um jogo com baixa expectativa de gol a partir de bola aérea: no bimestre, o Vasco é o terceiro pior mandante nesse quesito com um gol em seis jogos, 17% do total; o Cruzeiro fez dois gols dessa forma, 14ª média visitante, 33% dos gols fora de casa no período. E as defesas sabem anular essas jogadas.
• O Vasco venceu um, empatou três e perdeu dois dos últimos seis jogos (33%), mas sendo mandante de apenas dois. Fez nove gols e levou oito. O Cruzeiro empatou quatro e perdeu dois (22%), mesmo tendo o mando de quatro partidas. Fez dois gols e levou seis.