O Senado inaugura, em 19 de novembro, a primeira Sala Lilás em um Parlamento. O espaço, voltado ao acolhimento e atendimento de mulheres vítimas de violência, atenderá servidoras, colaboradoras e visitantes, funcionando como um ponto de escuta e orientação na Casa. A iniciativa foi anunciada pela senadora Daniela Ribeiro (PP-PB), em discurso no plenário.
Segundo a parlamentar, a criação da Sala Lilás representa um avanço na política institucional de combate à violência de gênero e de promoção de um ambiente mais seguro e humano no Congressol. “O presidente Davi Alcolumbre (União-AP) inaugura a primeira Sala Lilás de um Congresso, de um Senado, de um Parlamento nacional entre todos os países do mundo. Ele inova com esse momento, que é tão importante para as mulheres”, observou.
Daniela disse será um espaço de acolhimento. “Quero dizer para as servidoras desta Casa e para aquelas pessoas que, muitas vezes, não vão denunciar porque têm medo. Entram aqui mais de 30 mil visitantes por mês e essas mulheres, agora, terão acolhimento dentro da Sala Lilás”, garantiu.
Daniela ressaltou que o novo espaço não se limitará ao atendimento emergencial, mas, também, terá função educativa e preventiva, voltada à conscientização sobre os diversos tipos de violência. “O que é importante é que, dentro de tudo isso, a gente possa agir antes que aconteça. É a educação, é a informação que, muitas vezes, por falta delas, faz com que a pessoa não denuncie ou não reconheça a violência que sofre”, lamentou.
A parlamentar destacou que o projeto faz parte das ações do Programa de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher no Senado e conta com o apoio da Comissão de Direitos Humanos (CDH) e de órgãos especializados em políticas para as mulheres.
A Sala Lilás deverá funcionar com equipe multidisciplinar de acolhimento, orientação jurídica e acompanhamento psicológico, reforçando o compromisso do Parlamento com a proteção e a dignidade feminina. “Ali vai ter psicólogo, terapeutas, atendimento para mulheres feridas pela violência doméstica e psicológica. Essa ação vai trazer dignidade”, frisou.

