O tijolo é um produto extremamente útil para uma construção civil, originada da palavra em espanhol tejuelo, diminutivo de tejo, quer dizer: caco de telha. Artesanal ou industrial, normalmente ele é feito de cerâmica e de cor avermelhada, podendo ser encontrado em diversas formas e cores.
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Relatos históricos revelam que os tijolos foram uma inovação tecnológica importante nos tempos antigos, pois permitiu o erguimento de edifícios resistentes à temperatura e à umidade, numa época em que o homem deixava de ser nômade, passando a ter a necessidade de possuir construções resistentes e duráveis.
Os tijolos, por óbvio, não tem capacidade alguma de discernir para que, ou para onde serão úteis, entretanto, se bem utilizados, são capazes de erguer as mais altas torres e edifícios, que poderão ter duração de décadas.
Fazendo um paralelo com a nossa vida comportamental, podemos notar algumas semelhanças do “tijolo” com a propositura que cada um de nós temos enquanto indivíduos. A ideia da utilidade é a principal delas, pois todos nós temos uma tendência natural para algo. Alguns indivíduos são voltados para áreas onde existe a necessidade de um olhar criativo, já outros, nas áreas que exigem extrema racionalidade e atenção, o fato é que cada indivíduo possui algo intrínseco e que se torna especial na medida em que se permite a devida construção e aperfeiçoamento, logo podemos ser tijolos, se assim quisermos.
Existem, também, algumas diferenças interessantes nesse paralelo com “tijolos”: 1º Temos o poder de fazer de nossas tendências e aptidões algo positivo e agregador. 2º Não necessitamos que alguém promova a nossa utilidade, como é o caso dos engenheiros, pedreiros e serventes que decidem como será empregado os tijolos em uma construção.
No contexto de atuação de Deus em nossa vida vemos nas escrituras sagradas, a dádiva do livre-arbítrio que nos permite ter a opção de escolha e na medida em que elevamos a Ele nosso valor, tudo se aperfeiçoa.
Deus pode nos colocar onde Ele deseja, para que possamos cumprir algumas missões
Você pode estar na base. Por ocorrências adversas desta vida não temos o controle absoluto do que pode nos acontecer. Em algumas fases ruins, podemos estar por baixo, tristes, envergonhados, desanimados, deprimidos, mas a verdade é que qualquer fase difícil, é a “lapidação” e a construção necessária, para nos fazer chegar ao topo.
Às vezes Deus permite que estejamos na “lama” desta vida para nos ensinar algo e para que voltemos a ser humildes de coração, solícitos à sua vontade, entretanto, temos a tendência de questionar essas circunstâncias negativas e por algum momento não compreende-las, entretanto podemos também pensar de outra maneira, isto é, que Deus permite dias ruins, para que possamos ser um suporte forte e preparado para ajudar na construção de pessoas que estão ao nosso redor.
Deus pode nos colocar onde Ele deseja, para que possamos cumprir algumas missões, que algumas vezes não compreendemos, todavia, temos que crer que Ele nos auxiliará dando forças necessárias para aguentarmos firmes e nos usar da melhor maneira possível para que sejamos bênçãos na vida de muitas pessoas. Lembre-se: toda boa construção precisa de bases sólidas, use o paralelo da matéria-prima sendo um tijolo.
Todo tijolo tem utilidade. O mais importante de tudo que foi exposto, é que somos úteis, temos um valor ímpar quando estamos submissos nas mãos do Criador, e não importa se nos encontramos em cima, no meio ou em baixo de uma estrutura em construção, o notável é saber que estamos sendo utilizados para boa e perfeita obra do Salvador.
*FRANCISNEY LIBERATO BATISTA SIQUEIRA é secretário de Controle Externo, auditor público externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, palestrante, professor, coach, Advogado e Contador. Autor do Livro “Mude sua vida em 50 dias”.
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