O São Paulo ainda não recebeu uma resposta do Deportivo Maldonado, do Uruguai, referente à proposta enviada para a contratação do atacante Jonathan Calleri. O prazo estipulado pelo Tricolor era até esta quinta-feira.
Sem a devolutiva, o jogador fica cada vez mais distante de vestir novamente a camisa do São Paulo. O clima é de pessimismo neste momento, tanto do lado do clube do Morumbi quanto em relação ao jogador, que externou a pessoas próximas o desejo de retornar.
O problema está nos valores que não agradam ao grupo de empresários que gere a carreira de Calleri e tem participação sobre o Deportivo Maldonado. A oferta para a compra dos direitos econômicos até 2024 e as condições estipuladas não satisfazem. O pagamento a partir de 2022 também se tornou um impasse.
O ge apurou que o São Paulo pagar somente a partir do ano que vem soa aos empresários com uma sensação de empréstimo disfarçado. E isso não foi bem visto.
Outro ponto que vai contra a vontade dos representantes é a vinda do jogador para o Brasil. Eles acreditam e querem um contrato ainda na Europa para Calleri. Algumas das principais janelas europeias fecham apenas no final de agosto, e até lá eles têm a possibilidade de negociar melhores valores com demais clubes.
Com o silêncio do clube uruguaio e dos representantes, o São Paulo não pretende aumentar qualquer valor ou sair de suas possibilidades financeiras. Nesta sexta-feira, inclusive, pode haver alguma posição de forma oficial do clube diante da situação. A estratégia ainda é estudada.
Jonathan Calleri possui contrato com os atuais empresários até o final do ano que vem. Até lá, o jogador não tem muito poder de escolha em suas decisões e, de certa forma, fica refém do que os representantes definirem.
Desde que está com este grupo de empresários e vinculado ao Deportivo Maldonado, Calleri já foi emprestado para o São Paulo, em 2016, e cedido para o West Ham (Inglaterra) além de Las Palmas, Alavés, Espanyol e Osasuna (Espanha). (Globo Esporte)