O São Paulo entra na fase final da escolha de um novo treinador nesta semana. Após uma série de entrevista com candidatos, a diretoria deve agora definir os alvos principais para aprofundar as conversas e enviar propostas.
Os cartolas evitam estimar um prazo para fechar com um profissional, mas é provável que isso seja resolvido nos próximos dias. Na quarta, quando o time entrar a campo para enfrentar o Ceará, no Morumbi, pelo Brasileiro, o interino Marcos Vizolli estará no banco.
A lista de treinadores ouvidos pelo São Paulo é grande e deixa clara a prioridade por um estrangeiro, em especial técnicos argentinos e portugueses.
Alguns dos profissionais consultados foram: os portugueses Pedro Martins (Olympiacos), Marco Silva (ex-Sporting), Bruno Lage (ex-Benfica), Vitor Pereira (ex-Porto) e André Villas Boas (saiu do Olympique de Marselha, mas prefere descansar agora), os argentinos Hernán Crespo (Defensa y Justicia), Guillermo Barros Schelotto (este não é visto entre os favoritos) e Sebastian Beccacece, entre outros nomes mantidos em sigilo.
Há também o monitoramento da situação do espanhol Miguel Ángel Ramírez, ex-Independiente del Valle. Ele é nome de consenso no São Paulo, mas tem acordo com o Internacional para assumir a equipe após o Brasileiro.
Nenhum treinador brasileiro foi ouvido, por enquanto – o que só deve acontecer caso nenhuma das opções listadas se efetivem.
No domingo, logo após o anúncio da saída de Crespo do Defensa y Justicia, jornalistas argentinos informaram que, de acordo com o presidente do clube, José Lemme, o destino do treinador será o São Paulo.
Dirigentes que participam das conversas dizem que ainda não há uma lista menor com os favoritos – e evitam descartar qualquer profissional. Relatam, também, que não há grandes diferenças nos valores pedidos, ainda que eles sejam considerados altos. O São Paulo vive uma crise financeira e tem pouco dinheiro para investir.
A referência é o que se gastava para manter Fernando Diniz e sua comissão técnica no CT da Barra Funda, cerca de R$ 520 mil mensais. Há a perspectiva de ter que ampliar esse montante.