Com um tempo dominado por cada time, Santos e São Paulo empataram por 1 a 1, neste sábado à tarde, na Vila Belmiro, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Peixe foi melhor na primeira etapa e abriu vantagem com Carlos Sánchez cobrando um pênalti infantil cometido por Arboleda em Evandro. O Tricolor melhorou na etapa final e chegou à igualdade com sua maior estrela, Daniel Alves.
Primeiro tempo
O Santos nem precisou fazer uma enorme pressão para ficar em vantagem no placar logo aos sete minutos. Após saída errada de Jucilei, Arboleda cometeu um pênalti infantil em Evandro na entrada da área. Sánchez converteu. O São Paulo voltou a apresentar os mesmos problemas ofensivos (pouca criatividade, lentidão e muitos erros de passes na frente…) e nada produziu. O Peixe quase ampliou aos 37 em um golaço. Volpi saiu errado do gol e entregou a bola nos pés de Sánchez. O uruguaio bateu por cobertura e por muito pouco não acertou o canto direito. Evandro também teve boa oportunidade para aumentar, aos 42, mas chutou por cima.
Segundo tempo
O São Paulo voltou dos vestiários com Liziero no lugar de Jucilei para dar mais qualidade à saída de bola. O time melhorou, mas a primeira chance foi do Santos, aos sete. Em sobra na área, Volpi salvou com as pernas o chute de Sasha. O empate saiu na sequência, aos nove. Daniel Alves aproveitou cruzamento de Vitor Bueno e soltou a bomba na área. Pablo pouco depois teve duas boas chances para marcar, mas não aproveitou. Marinho também desperdiçou do outro lado. Sampaoli tentou melhorar o ataque santista com Tailson na vaga de Evandro, mas não adiantou. Os são-paulinos chegaram a pedir pênalti, aos 36, em chute de Arboleda que carimbou Victor Ferraz – o jogador estava com o braço colado ao corpo. Everson ainda salvou o Santos, aos 42, em cabeceio de Igor Gomes.
Clima quente no Santos
Jorge e Eduardo Sasha discutiram no fim do primeiro tempo. A confusão começou depois que o lateral arriscou para fora um chute pelo lado esquerdo. Irritado por não ter recebido o cruzamento, o atacante passou a gesticular no meio da área. Jorge, então, foi cobrá-lo e chegou a colocar o dedo no rosto do companheiro. (Globo Esporte)