A temporada 2022 rendeu ao Flamengo títulos importantes dentro de campo e resultados importantes também fora do campo. De acordo com o balanço do último trimestre (não entraram na conta os jogos de outubro e novembro), R$ 143,9 milhões foram arrecadados no ano só com bilheteria e sócio-torcedor.
O clube é o recordista de público nesta temporada no Brasil. Em 38 jogos como mandante, o público total foi de 1.643.180 pessoas, uma média de 44.410.
– Acreditamos que possamos cumprir o orçamento previsto e superar uma vez mais a barreira de R$ 1 bilhão em faturamento bruto. No momento da publicação desse relatório, já podemos celebrar as importantes conquistas da Copa do Brasil pela quarta vez e da Copa Libertadores pela terceira vez, e assim podemos prever que o resultado no ano será superavitário, mantendo-se em patamares registrados em 2021 ou acima – informa o relatório.
Outros números do terceiro trimestre:
Sobre contas abertas de compra de direitos econômicos de atletas, o Flamengo ainda tem a pagar R$ 246,2 milhões, sendo R$ 172,9 milhões no curto prazo (próximos 12 meses a partir de outubro 2022), e R$ 73,3 milhões parcelados de outubro 2023 em diante. Houve crescimento de R$ 74 milhões no último trimestre por causa do investimento para reforçar o elenco, especial a contratação de Everton Cebolinha.
No caso das contas abertas da venda de atletas, o Flamengo ainda tem a receber R$103,4 milhões, sendo R$72 milhões no curto prazo e R$ 31,4 milhões no longo prazo. Desta forma, o existe uma diferença de cerca de R$ 142,7 milhões contra o Flamengo. Este saldo negativo aumentou em R$ 81,5 milhões em relação ao trimestre anterior.
Filipe Luís, Pedro e Diego Alves com as taças do Flamengo — Foto: André Durão
Posição de caixa sólida, registrando R$ 178,3 milhões entre dinheiro na conta corrente e aplicações em renda fixa facilmente convertíveis em dinheiro. De acordo com o relatório, esse valor representa um montante bastante seguro para manter saudáveis as operações nos próximos meses, “descartando a necessidade de incremento do endividamento financeiro”;
Proteção da variação cambial com um percentual de 48% do caixa em moeda estrangeira ou via instrumentos de hedge, estratégias para proteger o capital do Flamengo contra desvalorizações do real em comparação com dólar ou euro;
Redução de R$ 10 milhões no endividamento. (GE)