Nível de competição, manter rotina de estudos rigorosa, priorização do conhecimento e investimento nos estudos. Essas são as palavras mais ditas, feitas e praticadas pelo professor e empresário Luiz Antonio de Carvalho, 46.
Luiz que é professor e proprietário da Lac Concursos não só incentiva os alunos e é mestre em sala de aula. Desde 1997, ele tem carreira e dedicação de concurseiro profissional.
Porém, a palavra apesar de bonita na prática é bem “suadora”. O candidato que deseja seguir carreira pública, além da paciência consigo mesmo e apoio da família, ele precisa de muito mais. A receita é investir no conhecimento e dedicar a horas de estudo, pelo menos cinco dias da semana.
“Vida agitada não é desculpa para não passar em um concurso público. Se você quer, então você pode. Eu sou professor, empresário, acadêmico de matemática, estou na fase final do mestrado em Administração, sou pai e ainda preciso tirar um tempo para a família e amigos. Porém, meu foco é investir no conhecimento porque ele abre as portas”, disse.
A vida de concurseiro de Luiz é bastante longa, segundo ele. A primeira aprovação, por exemplo, foi em 1997, quando conseguiu uma vaga na Sanemat. Após alguns anos em 1999, ele foi aprovado no Banco do Brasil onde seguiu carreira de empregado e depois também conseguiu passar para professor no processo seletivo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Por fim, em 2001, um dos que ele considera concurso de vida foi a vaga de gestor governamental (aprovado em 2º lugar) onde ficou até o ano de 2013 e parou as atividades para investir na Lac Concursos e outras aprovações.
O professor afirmou que mesmo tendo uma vida agitada e considerada estabilizada, ele continua testando os conhecimentos em certames, já que além de professor ele quer ter a certeza que a metodologia de estudo e experiência seja a mais adequada para os seus alunos em sala de aula.
“Não existe prova fácil. Por isso, é importante manter o método de estudo. Neste último que fui aprovado tinha vagas para Cuiabá-MT e Campo Grande-MS, então eu escolhi prestar por lá para não prejudicar nenhum dos meus alunos, apesar de eles serem bem dedicados também e ter nível avançado de estudos. Na verdade, a minha opção em fazer as provas é continuar me mantendo atualizado e testar o serviço que ofereço no mercado de trabalho porque o que a gente percebe muito na prática é que muitos dão aula sem projeto pedagógico e na verdade o aluno precisa disso e muito mais, como por exemplo, saber como lidar com uma questão que não tem certeza na hora da prova e com a inteligência emocional para lidar com a pressão”, finalizou.