Rondonópolis perde Nonô, militante histórico do PMDB
Considerado dos raros casos de fidelidade à bandeira da mesma legenda por toda a vida, o militante Claudionor Ferreira Barbosa, popularmente conhecido como Nonô, faleceu na manhã desta quarta-feira, vítma de septicemia, por grave problema cardíaco. Ele era figura assídua em encontros, reuniões e palanques peemedebistas, na Cidade Rainha do Algodão, nas últimas cinco décadas.
Nonô se mudou ainda na tenra idade para Rondonópolis, onde se casou com Esmeraldina de Jesus Rosa Barbosa, a enfermeira Dina, com quem constituiu família. Enfermeira Dina era filha de Manoel Cândido, outro histórico líder de Poxoréo.
Naquele momento, jovens como o então deputado Carlos Bezerra, começavam na vida pública, na década de 60. Nonô iniciava sua trajetória de comunitário, ligado à comunidade de modo irreversível, o que o tornou muito popular.
Amigos e parentes asseguram que Nonô ajudou de perto à cidade, em longos anos como colaborador da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (CODER). Nono sempre transitou bem no meio político, e guardou afinidades com as forças progressistas da cidade, tendo inclusive ligações familiares com ¨Os Muniz¨ e correligionárias no passado.
Atualmente, rompendo com uma quase tradição de compor o Conselho Municipal com figurões ilustres, o atual prefeito Zé Carlos do Pátio, convidou Nonô Barbosa para fazer parte do Conselho Administrativo da instituição. Na prática, trata-se de importante fórum de decisões para a cidade, local em que Nonô Barbosa contribuiu com a Coder, notadamente por sua experiência.
Neste momento, a família e os muitos amigos, mesmo em meio a todos os protocolos do COVID, comparecem de forma vultosa, para prestar uma última homenagem ao combativo e corajoso Nono.
O antigado MDB passou a ser PMDB e voltou a ser novamente MDB, sempre tendo Nonô como uma de suas figuras exponenciais. E o partido perde com ele muito do seu elã com o povo de Rondonópolis.