A primeira reunião de planejamento do São Paulo desta semana termino com Rogério Ceni afirmando que está dentro do projeto. Está e seguirá dentro do barco. Cobrou-se dele uma definição, se deseja mesmo permanecer, como disse na entrevista coletiva depois da derrota para o Botafogo, ou se prefere renunciar. Rogério confirmou que fica, como estava definido desde julho, data da renovação de contrato até o final de 2023.
A direção mostrou as condições econômicas do clube, comprometeu-se a melhorar o elenco, com alguns jogadores que cheguem com investimento em dinheiro, outros em sistema de trocas, outros reforços que já estão dentro do elenco. Casos de Galoppo, Bustos e Ferraresi, pouco escalados depois das chegadas aprovadas pela comissão técnica.
Na contratação de Galoppo, por exemplo, Rogério aprovou e disse ser um jogador superior a alguns que já possuía no elenco. Mesmo assim, jogou poucos minutos. Também se aposta que Nikão, muito tempo machucado neste ano, possa fazer diferença no ano que vem.
Mas quem se imagina que possa mesmo fazer diferença é Rogério. O técnico é o craque do time. Contratado porque a diretoria julga ter um dos melhores técnicos do país. Também cabe a ele transformar em grandes jogadores alguns que hoje são médios. É o papel do treinador.
Rogério não pediu demissão em nenhum momento da reunião. Ao contrário, comprometeu-se a trabalhar em conjunto, como condutor do projeto de reconstrução de um clube gigante. (GE)