A trombada do vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) com o secretário Valdir Leite Cardoso – o Júnior Leite, titular da Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb), não começou “do nada”, nesta quarta-feira (21), como supostamente alguns imaginam.
A origem do confronto teve início com os sucessivos pedidos, sempre ignorados, do secretário Roberto Stopa, como comandante da Secretaria Municipal de Obras, para que a Limpurb assumisse com carinho e celeridade a iluminação da reforma do Mercado Antônio Moisés Nadaf – a Feira do Porto. Eles deveriam fazer juntos visita ao local e definir o formato da iluminação.
Stopa foi vítima de acidente automobilístico e se submeteu a intervenção cirúrgica, para salvar o braço direito, no dia marcado para a visitação. “Eu tinha uma visita agendada com Júnior Leite, para a Feira do Porto. Mesmo acidentado, telefonei para ele e pedi para que executasse. Então, uma semana depois, fui visitar a feira e a obra de iluminação sequer foi iniciada”, lamentou ele.
“Eu contratei a companhia de iluminação e mandei fazer a obra. Liguei para o secretário Júnior Leite e avisei que não precisava mais [da iluminação da Feira do Porto]. Achei muita arrogância querer me colocar de joelhos, para pedir a iluminação”, pontuou ele.
O vice-prefeito considera Júnior Leite um dos piores da gestão de Emanuel Pinheiro (MDB), que no geral não vai bem.
“É arrogante e mal-educado. E com uma estrutura dessas, que a Limpurb tem, ele não faz nada pra melhorar o trato com o público. Enquanto isso, a cidade está muito suja, ruas cheias de lixo e até ameaça de greve tivemos”, desabafou Stopa ao Olhar Direto e repetiu para o portal de notícias da Revista Atos e Fatos.
Segundo ele, Júnior Leite, um dos mais prestigiados por Emanuel Pinheiro, vem tratando com desrespeito as lideranças comunitárias.
Stopa, que já comandou a Limpurb, disse que a situação está cada vez mais fora de controle e isso está causando problemas para a cidade. E cobrou trabalho de Leite.
“Não tenho nada contra a pessoa dele, mas ele trata com desrespeito aos líderes comunitários. Isso não pode continuar. Falei com Emanuel, mas não pedi a cabeça de ninguém. Eu quero é que ele se mova, trabalhe e principalmente, tenha respeito e educação com nossos líderes comunitários”, argumentou ele.
Júnior Leite não atendeu nem retornou às ligações da reportagem do portal de notícias da Revista Atos e Fatos (http://aefnews.com.br/)
(Martins Liberato)