Não há quem coma farofa de banana ou pacu assado e não associe esses pratos ao Pantanal. Esses sabores da gastronomia mato-grossense alçaram voo, reforçando sua força como elemento cultural, além de revelar aos turistas e aos próprios conterrâneos a história e hábitos da região.
Marcelo Cotrim, chefe cuiabano que participa em eventos por todo o país, diz considerar a gastronomia pantaneira como uma das mais ricas existentes. Isso porque, avalia, o fato de Mato Grosso ter três biomas possibilita a oferta de uma gama infinita de ingredientes que permitem a construção de pratos inigualáveis em sabores, cores e aromas.
“Nós vivemos em uma região que contém o Pantanal, a Amazônia e o Cerrado, biomas que sozinhos já revelam ingredientes incríveis, imagine poder juntá-los. A gastronomia proporciona transmutar o poder de um peixe de rio ou uma castanha para um prato e contar a história do povo que vive aqui e que ajudou a construir tudo o que vemos hoje”, pontua Cotrim.
A comida, de acordo com o chefe, alcançou o símbolo de identidade de uma região. E faz sentido, já que turistas de todo o mundo chegam em Mato Grosso em busca de paisagens e hotéis em meio a natureza, mas também para vivenciar esses cenários junto a gastronomia. “As pessoas querem ver e provar a cultura do lugar em que estão e a comida traz isso”.
Esse novo modelo de exigência do turista estimula os estabelecimentos comerciais a oferecerem uma experiência mais agregadora. Localizada às margens do Rio São Lourenço, a Santa Rosa Pantanal Hotel é a única em todo o estado a conseguir unir o cenário pantaneiro, o conforto em hospedagem e alta gastronomia regida por um chefe.
“Quando recebi o convite, achei incrível a oportunidade de mostrar aos clientes como um prato traduz tudo o que conheceram ao longo do dia. É transformador para quem faz um dia de pesca, por exemplo, ou uma trilha e observa toda aquela natureza, chegar na pousada e poder ver todos aqueles elementos transformados em um prato. É uma experiência engrandecedora”, pontua.
Entre os ingredientes que são mais reconhecidos como elementos pantaneiros, Marcelo Cotrim elenca os peixes e a carne seca. “Temos aqui peixes de qualidades superlativas e emblemáticos do bioma, além da carne seca, nosso patrimônio. E são ingredientes que possibilitam pratos in natura, como o sashimi de piranha, ou assados que já são bastante difundidos”, destaca.
Na Santa Rosa Pantanal Hotel, o cardápio foi pensado para levar esse diferencial aos turistas, de forma a estimular todos os sentidos e marcar na memória a essência do Pantanal. “O grande chefe Ferran Adriá diz que a gastronomia é a maior rede social do planeta, porque somente ela conecta 8 bilhões de pessoas e eu acredito nisso. Por isso, pensei em um cardápio que traduzisse Mato Grosso”, comenta Cotrim.
Na cartela ofertada, há pratos que agradam todos os paladares, mas a gastronomia pantaneira é o foco. Os peixes de água doce, carne seca, abóbora e sementes variadas são introduzidos aos mais diversos tipos de processos de cocção e modos de preparo. “A minha intenção é deixar a gastronomia guardada na lembrança como um souvenir pelo hóspede”, finaliza o chefe.
Santa Rosa Pantanal Hotel
A propriedade é anexa a uma reserva particular de 10 mil hectares. Oferece experiências exclusivas para os hóspedes, ao longo de sete quilômetros de rio, com baías e ninhais. Por estar próxima ao Parque Estadual Encontro das Águas, que tem a maior incidência de onças pintadas por quilômetro quadrado, possibilita uma vivência inesquecível com a natureza em todos os elementos.
Para mais informações, basta acessar o site www.santarosapantanal.