Qual o estado que mais conquistou medalhas na história olímpica do Brasil?
Falando assim, é óbvio apostar em São Paulo – não apenas pelos recursos, mas também por concentrar o maior número de clubes e competições de alto rendimento.
Mas elaborar um ranking olímpico por estados é bem mais complexo. Porque significa considerar todos os medalhistas, incluindo os esportes coletivos. Só para se ter uma ideia: o Brasil conquistou 20 medalhas em Paris, mas teve 67 medalhistas. Aí uma outra ressalva: há atletas que conquistaram mais de uma medalha, como Rebeca Andrade (4) e Bia Souza (2).
O Brasil chegou a 170 pódios na história olímpica após a participação em Paris. O que representa 609 atletas medalhados. O ge fez o raio-x de todos eles e chegou ao ranking de estados (confira abaixo).
Ranking de estados
São Paulo lidera o quadro de medalhistas olímpicos por estado, com 232 atletas no pódio. Por outro lado, os Jogos de Paris valeram a primeira medalha para Mato Grosso – com Aninha, prata com o futebol.
Além de São Paulo, o top-10 é ocupado ainda por Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Espírito Santo e Paraíba.
Curiosamente, 15 medalhistas são atletas nascidos no exterior – o mais conhecido deles, Rodrigo Pessoa, que nasceu em Paris e é dono de três medalhas olímpicas (um ouro e dois bronzes).
Raio-X dos medalhistas olímpicos
Posição | Estado | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | São Paulo | 49 | 82 | 101 | 232 |
2 | Rio de Janeiro | 24 | 34 | 41 | 99 |
3 | Minas Gerais | 13 | 18 | 14 | 45 |
4 | Rio Grande do Sul | 11 | 23 | 15 | 50 |
5 | Paraná | 8 | 20 | 13 | 41 |
6 | Bahia | 7 | 12 | 9 | 28 |
7 | Distrito Federal | 7 | 4 | 6 | 16 |
8 | Pernambuco | 5 | 1 | 3 | 9 |
9 | Espírito Santo | 3 | 4 | 3 | 10 |
10 | Paraíba | 3 | 3 | 1 | 7 |
11 | Acre | 2 | 0 | 0 | 2 |
12 | Alagoas | 1 | 3 | 2 | 6 |
13 | Piauí | 1 | 3 | 1 | 5 |
14 | Rio Grande do Norte | 1 | 2 | 4 | 7 |
15 | Goiás | 1 | 2 | 1 | 4 |
16 | Pará | 1 | 1 | 1 | 3 |
17 | Sergipe | 1 | 0 | 1 | 2 |
18 | Roraima | 1 | 0 | 0 | 1 |
19 | Santa Catarina | 0 | 6 | 4 | 10 |
20 | Maranhão | 0 | 3 | 3 | 6 |
21 | Ceará | 0 | 3 | 0 | 3 |
22 | Mato Grosso do Sul | 0 | 1 | 4 | 5 |
23 | Amazonas | 0 | 1 | 1 | 2 |
24 | Mato Grosso | 0 | 1 | 0 | 1 |
São Paulo: Com 231 medalhas conquistadas, tem mais que o dobro do Rio de Janeiro, o segundo colocado. A lista de atletas medalhados começa com a recordista Rebeca Andrade, nascida em Guarulhos e dona de seis medalhas olímpicas, sendo duas de ouro conquistadas de Tóquio-2020 e Paris-2024. O velejador Robert Scheidt tem cinco medalhas, também com dois ouros conquistados em Atlanta-1996 e Atenas-2004. Outros bicampeões olímpicos nascido em São Paulo são Adhemar Ferreira da Silva, campeão no salto triplo em Helsinque-1952 e Melbourne-1956; e o levantador Maurício Lima, de Campinas, ouro em Barcelona-1992 e Atenas-2004. Neymar Júnior, paulista de Mogi das Cruzes, estava na equipe da primeira medalha de ouro no futebol, no Rio de Janeiro-2016 – ele já havia sido prata em Londres-2012. Gabigol, de São Bernardo do Campo, esteve junto com Neymar na conquista do ouro no Rio. Por fim, vale citar as medalhas douradas (e históricas) de Aurélio Miguel (Seul-1988), César Cielo (Pequim-2008), Maurren Maggi (Pequim-2008), Thiago Braz (Rio de Janeiro-2016) e, claro, da itaririense Beatriz Souza (Paris-2024).
Rio de Janeiro: A lista de medalhistas fluminenses também é grande. A começar pelas bicampeãs olímpicas do vôlei feminino, Fabi Alvim e Thaísa, ouro em Pequim-2008 e em Londres-2012. Os velejadores Marcelo Ferreira e Martine Grael, ambos nascidos em Niterói, também possuem duas conquistas olímpicas – Marcelo, em Atlanta-1996 e Atenas-2004; e Martine, no Rio de Janeiro-2016 e Tóquio-2020. A histórica primeira medalha no vôlei de praia veio de uma dupla 100% carioca, formada por Jackie Silva e Sandra Pires, em Atlanta-1996. A geração do vôlei tem como ícones Bruninho (ouro na Rio-2016 e prata em Pequim-2008 e Londres-2012), Nalbert (ouro em Atenas-2004), Tande (ouro em Barcelona-1992). Entre os medalhistas de prata, destaque para duas gerações do futebol, com Romário (Seul-1988), Marcelo e Thiago Silva (Londres-2012). Assim como o trio, Bernardinho Resende, supercampeão como técnico, foi prata como jogador em Los Angeles-1984.
Minas Gerais: Podemos dizer que a força mineira está no vôlei. Com 13 medalhas douradas na história das Olimpíadas, nada menos que 12 vieram da modalidade. A lista, que inclui a bicampeã Fabiana, mineira de Santa Luzia, (ouro em Pequim-2008 e Londres-2012), começa lá atrás, com o histórico ouro de Giovane (Juiz de Fora) e Talmo (Itabira), em Barcelona-1992. A lista dourada do vôlei também inclui Adenízia (natural de Ibiaí, campeã em Londres-2012), Anderson (Belo Horizonte, campeão em Atenas-2004), Lucarelli (Contagem, campeão no Rio-2016), Maurício Souza (Iturama, campeão no Rio-2016), Sassá (Barbacena, campeã em Pequim-2008), Sheilla (Belo Horizonte, campeã em Pequim-2008) e Walewska (Belo Horizonte, campeã em Pequim-2008). A tradição no vôlei chegou à praia, com o título de Ana Patrícia, mineira de Espinosa, em Paris-2024. A única medalha dourada de Minas Gerais que não veio do vôlei é de Uílson, goleiro reserva do Brasil na conquista do futebol na Rio-2016.
Rio Grande do Sul: Outro estado que tem tudo a ver com o vôlei. São nove campeões olímpicos na modalidade. A trajetória começou em Barcelona-1992, com três gaúchos: Janelson, Jorge Edson e Paulão, os três nascidos em Porto Alegre. Também são campeões olímpicos no vôlei os jogadores André Heller (natural de Novo Hamburgo, ouro em Atenas-2004), Carol Albuquerque (Porto Alegre, campeã em Pequim-2008), Éder (Farroupilha, campeã no Rio-2016), Fernanda Garay (Porto Alegre, campeã em Londres-2012, Gustavo Endres (Passo Fundo, campeão em Atenas-2004) e Lucão (Colinas, campeão no Rio-2016). As outras duas medalhas de ouro do Rio Grande do Sul vieram no futebol, na Rio-2016, com Rodrigo Dourado e William. E por falar no futebol, a prata de Los Angeles-1984 tem muito a ver com os gaúchos, já que o Inter foi a base daquela equipe, incluindo os gaúchos Gilmar Rinaldi, Pinga, André Luís, Mauro Galvão, Dunga, Kita e Paulo Santos.
Paraná: Dois dos maiores atletas olímpicos do Brasil nasceram no Paraná. O ex-líbero Serginho, bicampeão olímpico em Atenas-2004 e Rio-2016, nasceu em Diamante do Norte. Já o multicampeão de vôlei de praia Emanuel Rêgo, dono de três medalhas olímpicas (ouro em Atenas-2004, prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008). Ainda no vôlei, os paranaenses campeões olímpicos são Giba (natural de Londrina e ouro em Atenas-2004), Lipe (Curitiba, campeão na Rio-2016) e Natália (Ponta Grossa, campeã em Londres-2012). No futebol, mais duas medalhas douradas para o Rio Grande do Sul, com Zeca (natural de Paranavaí e campeão na Rio-2016) e Bruno Fuchs (Ponta Grossa, campeão em Tóquio-2020).
Bahia: O canoísta Isaquias Queiroz, dono de cinco medalhas, é o maior nome olímpico do esporte baiano. Natural de Ubaitaba, ele tem um ouro na Tóquio-2020, além de duas pratas e um bronze na Rio-2016 e outra prata em Paris-2024. Ricardo Santos tem três medalhas no vôlei de praia (ouro em Atenas-2004), prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008). O boxe também impulsiona a Bahia no ranking dos estados, com os ouros de Robson Conceição (Rio-2016) e Hebert Conceição (Tóquio-2020), Na natação, o ouro de Ana Marcela Cunha na prova de águas abertas em Tóquio-2020 foi a primeira de uma mulher na modalidade. E no futebol, destaque para Walace, campeão da Rio-2016 e Daniel Alves, que estava no grupo bicampeão em Tóquio-2020.
Distrito Federal: A bicampeã Paula Pequeno, ouro em Pequim-2008 e Londres-2012, puxa a fila dos destaques do esporte candango. Lista que inclui as históricas medalhas de Joaquim Cruz (ouro em Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988) e que ganhou novos personagens com a prata de Caio Bonfim, na marcha atlética, e de Gabi Portilho, no futebol feminino, ambas conquistadas em Paris-2024. Outros nomes importantes do DF são Felipe Anderson, ouro no futbol na Rio-2016, Bruno Schmidt, ouro no vôlei de praia na Rio-2016, Tandara, ouro no vôlei feminino em Londres-2012, Reinier, ouro no futebol em Tóquio-2020, além das medalhistas de bronze Ketleyn Quadros (Pequim-2008 e Paris-2024) e Leila Barros (Atlanta-1996 e Sydney-2000).
Pernambuco: Outra representante do vôlei feminino é a maior atleta olímpica pernambucana: Jacqueline, bicampeã em Pequim-2008 e Londres-2012. O vôlei também rendeu outras duas medalhas de ouro, com Dani Lins (prata em Londres-2012) e com a histórica seleção de Barcelona-1992, que tinha Pampa no time. No futebol, mais quatro medalhas: o zagueiro Nino foi campeão em Tóquio-2020, a goleira Bárbara ficou com a prata em Pequim-2008, Rivaldo foi bronze em Atlanta-1996 e Hernanes também ficou com o bronze em Pequim-2008. Por fim, Yane Marques, de Afogados do Ingazeira, fez história ao conquistar a única medalha do pentatlo moderno, o bronze em Londres-2012.
Espírito Santo: Com um ouro e uma prata no vôlei de praia, Alison Mamute é o grande nome do esporte olímpico capixaba. Ele conquistou o título no Rio-2016, quatro anos depois do vice-campeonato em Londres-2012. Também no vôlei de praia, Fábio Luiz foi prata em Pequim-2008 e Larissa ficou com o bronze em Londres-2012. Completando o rol de modalidades com medalhistas capixabas, o futebol teve o ouro de Richarlison em Tóquio-2020, a prata de Geovani em Seul-1988 e o bronze de Sávio, em Atlanta-1996. Por fim, o boxe foi medalhistas com os irmãos Falcão em Londres-2012 – Esquiva Falcão com a prata e Yamagushi Falcão, com o bronze.
Paraíba: Das sete medalhas olímpicas da Paraíba, cinco vieram do futebol. A tradição começou com a prata de Mazinho, em Seul-1988. Depois, Hulk ficou com a prata em Londres-2012. Na Rio-2016, Douglas Santos estava no elenco da primeira medalha dourada da modalidade. E em Tóquio-2020, o estado esteve representado pelo goleiro Santos e pelo atacante Matheus Cunha na campanha do bicampeonato olímpico. As outras duas medalhas paraibanas vieram com Zé Marco, prata no vôlei de praia em Sydney-2000, e com Edival Marques, o Netinho, bronze no taekwondo em Paris-2024.
Acre: As duas medalhas olímpicas conquistadas por acreanos são de ouro. E com personagens icônicos do nosso esporte. No vôlei, Carlão era o capitão do histórico time campeão em Barcelona-1992. Já no futebol, o goleiro Weverton foi decisivo na conquista do até então inédito ouro conquistado na Rio-2016, na disputa por pênaltis contra a Alemanha.
Alagoas: Maior jogadora da história do futebol brasileiro, Marta estava nas três finais do futebol feminino. Natural de Dois Riachos, ela impulsiona o quadro de medalhas de Alagoas com as três pratas conquistadas. Além de Marta, Maurício Borges foi campeão do vôlei masculino na Rio-2016, sendo o único ouro do esporte alagoano na história.
Piauí: A judoca Sarah Menezes fez história ao se tornar a primeira (e até aqui, a única) piauiense campeã olímpica. Foi em Londres-2012. Em Paris-2024, ela era a técnica do time feminino, que teve o ouro de Bia Souza. Mas a medalha que valeu nesta edição foi a de Adriana, no futebol feminino. As outras medalhas piauienses na história vieram com o velocista Cláudio Roberto Souza, em Sydney-2000, e no futebol, com a prata de Rômulo em Londres-2012 e o bronze de Zé Maria, em Atlanta-1996.
Rio Grande do Norte: O ouro de Ítalo Ferreira foi a grande façanha do esporte olímpico potiguar. Ele ficou com o título em Tóquio-2020, justamente na estreia do surfe no programa das Olimpíadas. Outros dois atletas históricos do nosso esporte medalharam pelo Rio Grande do Norte: Vicente Lenílson, prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008; e Virna Dias, bronze em Atlanta-1996 e Sydney-2000, com o vôlei feminino. Em Paris-2024, o estado conquistou mais duas medalhas, com a zagueira Antônia e a atacante Priscila
Goiás: O grande nome do esporte olímpico goiano é o ponteiro Dante, do vôlei. Ele conquistou três das quatro medalhas do estado – ouro em Atenas-2004, prata em Pequim-2008 e Londres-2012. A quarta medalha foi conquistada por Carlos Jayme, da natação, em Sydney-2000.
Pará: São apenas três medalhas, mas o esporte paraense pode se orgulhar de ter a primeira medalha da história do esporte olímpico brasileiro. Foi o Guilherme Paraense, no Tiro Esportivo, ouro em Antuérpia-1920. Na mesma edição, ele também faturou o bronze. A terceira medalha só veio em 2012, com a prata de no futebol de Paulo Henrique Ganso.
Sergipe: O ouro de Duda Lisboa, no vôlei de praia, foi o primeiro do esporte sergipano na história das Olimpíadas. Antes dela, apenas Narciso, que nasceu em Neópolis, foi medalhista: bronze com o futebol em Atlanta-1996.
Santa Catarina: Com dez medalhas olímpicas, o esporte catarinense só não está melhor rankeado porque nenhuma delas foi de ouro. Entre os atletas de destaque, estão Ana Moser, bronze com o vôlei em Atlanta-1996, e o nadador Fernando Scherer, bronze em Atlanta-1996 e em Sydney-2000. No futebol feminino, Maycon conquistou duas medalhas de prata, em Atenas-2004 e Pequim-2008. No futebol masculino, vieram mais duas medalhas de prata, ambas em Los Angeles-1984, com Tonho Gil e Valdo. As medalhas mais recentes vieram em Tóquio-2020, com Pedro Barros, no skate; e Rosamaria, prata em Tóquio-2020 e bronze em Paris-2024.
Maranhão: A skatista Rayssa Leal entra para a história do esporte maranhense com as duas medalhas olímpicas conquistadas em Tóquio-2020 (prata) e em Paris-2024 (bronze). Ela se junta à zagueira Tânia Maranhão, que também tem duas medalhas – a prata em Atenas-2004 e Pequim-2008. O velocista José Carlos Moreira, o Codó, foi bronze em Pequim-2008. Por fim, a líbero Nyeme, de Barra do Corda, conquistou o bronze no vôlei feminino em Paris-2024.
Ceará: As três medalhas olímpicas do Ceará vieram do vôlei de praia. Curiosamente, as três são de prata, com Márcio Araújo, em Pequim-2008, e com Shelda, que chegou às finais em Sydney-2000 e Atenas-2004.
Mato Grosso do Sul: O judoca Rafael Silva, o Baby, é o grande nome do esporte olímpico sul-mato-grossense. Ele tem três medalhas de bronze conquistadas em Londres-2012, Rio-2016 e agora em Paris-2024, quando esteve na disputa mista por equipes. As outras duas medalhas olímpicas do estado vieram com o futebol, com a prata de Chicão em Los Angeles-1984 e o bronze de Lucas Leiva, em Pequim-2008.
Amazonas: A prata conquistada por Gilmar Popoca com o futebol, em Los Angeles-1984, foi a primeira da história do esporte amazonense. Depois disso, o estado teve que esperar mais 24 anos para subir no pódio olímpico, com o velocista Sandro Viana, bronze em Pequim-2008.
Mato Grosso: A edição de Paris-2024 reservou a primeira medalha do esporte olímpico de Mato Grosso. Foi com a meia Ana Vitória, do futebol, que conquistou a prata.
Os estrangeiros medalhistas
Além dos estados representados com as conquistas olímpicas brasileiras, outras medalhas vieram do exterior. O mais conhecido deles é o cavaleiro Rodrigo Pessoa, nascido em Paris, ouro em Atenas-2004 e bronze em Atlanta-1996 e Sydney-2000.
Outro campeão olímpico do Brasil vem da Suécia. É o velejador Lars Bjorkstrom, ouro em Moscou-1980.
Dos Estados Unidos vieram a zagueira Angelina, nascida em Nova Jersey, que conquistou a prata em Paris-2024; e a velocista Rosângela Santos, nascida em Washington, bronze em Pequim-2008.
A Alemanha contribuiu com três bronzes, o último deles com Júlia Bergmann, nascida em Munique, no vôlei feminino, em Paris-2024. Antes dela, Sebastião Wolf, natural de Gobweinstein, subiu ao pódio no Tiro Esportivo em Antuérpia-1920; e o velejador Burkhard Cordes, que nasceu em Darmstadt, foi medalhista na Cidade do México-1968.
O argentino Antonio Sucar ajudou a construir uma das mais lindas páginas da história do basquete brasileiro, bronze em Roma-1960 e em Tóquio-1964. Nessa última conquista, também estava o bielorrusso Victor Mirshauwka.
Em Atenas-2004, o judoca Flávio Canto conquistou o bronze. Ele é nascido em Oxford, na Inglaterra.
Por fim, em Munique-1972, o também judoca Chiaki Ishii foi bronze. Ele nasceu em Ashikaga e é considerado o precursor da história olímpica do judô. (GE)