No inverno, que é um período mais seco, é comum que os focos de incêndio aumentem no país. A vegetação fica ressecada, e isso contribui para o grande número queimadas. Neste mês de julho de 2020, já foram observadas vários focos de fogo no país, e os meteorologistas da Climatempo avisam que os números devem aumentar ainda mais nos próximos dias.
Desde a última quinta-feira (23), focos de fogo foram detectados pelos satélites de monitoramento ambiental da Nasa, que ficam próximos de Cuiabá. Estes focos continuam ativos e os ventos ajudam a espalhar fumaça por várias regiões, inclusive sobre a capital Cuiabá.
Neste sábado, os ventos estão do quadrante sul no estado de Mato Grosso do Sul e no sul e sudoeste de Mato Grosso, por causa de uma frente fria e uma massa de ar frio no interior do continente. No domingo(26), os ventos mudam de direção novamente, e passam a soprar de leste e nordeste nestas localidades.
A tendência é que o tempo continue muito seco na Região Centro-Oeste do Brasil, principalmente nas áreas do Pantanal. Os meteorologistas da Climatempo avisam que, por enquanto, não há expectativa de chuva significativa na região. Além da falta de chuva, outro fator que contribui para estes focos de incêndio, são as temperaturas elevadas. A previsão é que nos próximos 15 dias, pelo menos, esse ar seco e quente ainda predomine no Centro-Oeste.
Até há condições para chuvas isoladas nesse período, mas nada significativo para reverter o quadro de seca. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(INPE), no momento, o estado de Mato Grosso é o que lidera o ranking de focos de incêndio no Brasil. Do começo do ano até o dia 24 de julho de 2020, foram registrados 8.453 focos. Mato Grosso do Sul está em segundo lugar, com 3.829, e em terceiro está o Tocantins, com 3.117. (Com informações do Terra)