O Monterrey finalizou mais, embora a maior posse de bola tenha sido do Liverpool. Alison trabalhou bem no jogo vencido pelo campeão europeu por 2 a 1. Foi mais complicado do que se imaginava para um time com oito desfalques no total. A dificuldade, evidentemente, era reflexo da escalação de um Liverpool muito mexido. Não estavam em campo os zagueiros Van Dijk e Matip, o reserva da dupla, Lovren; Fabinho, Wijnaldum, Alexander-Arnold, Mané e Roberto Firmino. Sete titulares e o suplente de dois dos lesionados.
Contra o Flamengo, sábado, na final, caso os dois holandeses se recuperem, o Liverpool pode ser bem outro. Com Alison, Alexander-Arnold, Van Dijk, Gomez e Robertson; Henderson, Wijnaldum e Shaqiri ou Milner ou Ox-Chamberlain; Salah, Firmino e Mané. Se for esse o onze escalado por Jürgen Klopp, serão cinco mudanças, meio time.
Ficará mais complicado. Mas devido às lesões e maratona de jogos, não é absurdo imaginar uma equipe menos forte. Caso Wijnaldum e Van Dijk não se recuperem e o alemão decida preservar Salah, que jogou os 90 minutos contra o Monterrey, ele poderá optar por algo como Alison, Alexander-Arnold, Gomez, Henderson e Robertson; Lallana, Milner e Shaqiri ou Ox-Chamberlain; Origi, Firmino e Mané.
Time forte, mas não tão poderoso. A eventual ausência de Van Dijk mudaria radicalmente as perspectivas do Flamengo em duelo tão inusitado e difícil. Mas existe a possibilidade de um time mais forte, o que é bem provável. Os rubro-negros estarão obrigados a jogar como em seus melhores momentos na temporada 2019. (Blog do Mauro Cezar)