Após pausa de dois anos por conta da pandemia, o projeto Instituto Mão Amiga retoma suas atividades normais neste ano. A ação tem finalidade de resgatar os valores sociais, humanitários e culturais das crianças e adolescente do Tijucal e de mais 5 bairros da região.

Contudo a organização precisa de ajuda da comunidadde para reforma do prédio onde são realizadas as atividades. Como o Instituto não tem fins lucrativos, não há caixa para reparos e insumos. Sendo assim, conta com a solidariedade da populaçao para seguir ajudando as crianças e adolescentes atendidos.

Para arrecadar fundos, os voluntários Irene Aquino Palácio e a Leonice Tenório promovem o “Bazar Mão Amiga”, no dia 4 de fevereiro.

O objetivo desse bazar é pagar a reforma, orçada em R$ 2,5 mil. Do valor, R$ 1,5  mil é referente ao telhado e os outros R$ 1 mil da caixa d´’agua que precisa ser trocada.

“Já recebemos doações das telhas e do madeiramento, que serão necessários para o conserto do telhado. Mas ainda estamos precisando de 3 sacos de cimentos, duas latas de tinta branca, além de doações de roupas, sapatos e acessórios para o bazar. As doações para o bazar podem ser para adultos e crianças masculino e feminino”, explicou Irene.

O bazar será realizado partir das 08h, na Avenida espigão s/n box comercial do setor 4. Para doações dos matérias ou para o bazar entre em contato pelo (65) 9 9363-4518.

 

Conhecendo um pouco mais sobre Ponto de Cultura Mão Amiga

O Ponto de Cultura Mão Amiga existe desde 2007, fundada por Leonice Tenorio, onde  crianças e adolescente de 8 a 18  anos desenvolvem oficinas de musicalização e construção de instrumentos percussivos através do reaproveitamento do lixo seco.

Durante o período em que eles não estão em sala de aula, frequentam o projeto. Segundo a fundadora, o grande objetivo do Instituto é tirar o máximo possível das crianças das ruas e ocupando o tempo delas com algo que possa acrescentar na vida e no futuro delas.

“O nosso sonho sempre foi preencher o tempo dessas crianças e adolescentes. Muitos pais não têm condições de pagar um curso para eles. Como sou da comunidade e vejo muitos adolescentes nas ruas resolvi criar um projeto totalmente gratuito para essas crianças, onde eles têm aulas de reforço e musica. Eles estudam em um período e no outro vêm para o projeto. E as mães tanto dessas crianças quanto as que não estão matriculas têm aulas de costura a noite.  Aqui eles não pagam nada, inclusive a alimentação que, muitas das vezes, sai do nosso bolso. Mas é com muito carinho, são como os meus filhos”, conta.

Fonte: Gazeta Digital