O vereador Dilemário Alencar (PROS) pediu o apoio dos colegas vereadores para aprovarem projeto de sua autoria que obriga a Energisa e as empresas de telefonia, internet e TV a cabo a retirar fios de postes que estão soltos sobre calçadas e ruas da cidade de Cuiabá. para o parlamentar, está havendo descaso por parte da Energisa e as demais empresas que usam os postes de energia.
“Estou trabalhando para que a Câmara aprove o mais urgente possível esse importante projeto. O objetivo é acabar com esse descaso de fios e cabos em postes de energia elétrica que ficam desalinhados e soltos sobre calçadas e ruas de Cuiabá. Esses fios soltos expõem a população e animais a riscos de choques elétricos, principalmente crianças que brincam nas ruas e pessoas de mobilidade reduzida, como idosos e deficientes”, disse o vereador Dilemário.
O parlamentar pontuou que o descaso é latente por parte da Energisa e as demais empresas que usam os postes de energia, pois ao deixarem fios e cabos caídos sobre ruas e calçadas, contribuem também para aumentar a poluição visual da cidade.
“Esse projeto está tramitando na Câmara desde o ano de 2018. Muitas Câmaras Municipais de outras capitais já aprovaram projetos semelhantes, pois essa situação de fios desalinhados e soltos é altamente prejudicial à sociedade. Esses fios são condutores de energia elétrica e podem, facilmente, eletrocutar um transeunte, levando-o inclusive à morte. Além disso, essa situação contribui para deixar a nossa cidade com aspecto feio. É preciso a aprovação dessa lei para buscar por fim a esse descaso com a nossa cidade”, disse o vereador Dilemário.
Pelo projeto, tanto a Energisa quanto as outras empresas que utilizem os postes para suporte do cabeamento terão 15 dias para regularizar a situação depois de notificadas do problema, tendo multa em caso de descumprimento da medida. Além do alinhamento e retirada de fios inutilizados, a lei também obriga a Energisa a fazer a manutenção, conservação, remoção e substituição de postes de concreto que se encontram em estado precário.