A perfeição é um prêmio a ser conquistado e para isso temos que ter forças para romper os percalços que muitas vezes transformam em impedimentos nas nossas lutas.
A perfeição é um ideal, uma meta em forma de buscas permanentes, que pode ser alcançada ou não, mas o importante é não perder os objetivos, pois são estes, que dão o verdadeiro sentido em nossas vidas.
Na verdade o grande barato da vida são as “surpresinhas”, são elas que nos oferecem os acontecimentos agradáveis ou desagradáveis, e desses acontecimentos que tiramos as coisas úteis.
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Algumas pessoas pensam que vida perfeita seria monótona. Mas, viver na monotonia que com certeza, pode aumentar a possibilidade de uma vida escravizada pelas rotinas e dominada pelo tédio.
O importante é saber que a grande maioria dos miseráveis, não são os pobres desafortunados, mas os verdadeiros pobres são aquelas pessoas que vivem sem fé, que estão doentes em estados terminais, membros de famílias constituídas de pais pedófilos e criminosos, filhos viciados e desajustados, e principalmente os que fazem parte da massa de desempregados, com certeza esses são os verdadeiros miseráveis e prefeririam esse mundo “perfeito”, mas eles demoram a perceber que esse mundo não existe.
Na verdade o mundo real é este em que vivemos e não adianta fazermos projeções fantasiosas. Devemos sim lapidar a pedra bruta que somos nós mesmos, nos tornando cada vez mais um cidadão livre e combatendo incessantemente maldade que existe ao nosso redor.
Que você não precise ser vitimado em assalto, para lutar contra a violência ou pela paz, o importante é que cada um alimente seu sentimento de amor ao próximo, se não der, pelo menos ampare aos mais próximos, os chamados de “parentes”.
Viver é não surpreender-se, mas emocionar-se sempre com as conquistas e experiências éticas, e entender que Deus nos dá uma vida, para sermos colecionadores de amor, e exercitar o poder do “bem-que-querer”, que é o “segredo e sagrado”.
Devemos optar sempre pela aproximação, desarmando o coração e facilitando os relacionamentos, pois todos nós somos iguais, todos estamos por aqui em busca de objetivos idênticos e por isso, alimentamos os nossos cotidianos por emoções fortes.
Não devemos tentar ser o que não somos, por isso, se tivermos que chorar que choremos, ou se temos que sorrir que sejamos condenados a viver de alegrias e que possamos dar gargalhadas até a barriga doer, porque o importante é ser feliz.
*WILSON CARLOS FUÁH é economista; especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
E-MAIL: wilsonfua@gmail.com